PORTO VELHO - RO - Com a abertura de vaga no Tribunal de Contas de Rondônia após o falecimento do conselheiro Valdivino Crispim, o centro das atenções se volta para o Palácio Rio Madeira. A responsabilidade pela indicação do novo integrante da Corte recai sobre o governador Marcos Rocha, a quem cabe preservar o equilíbrio institucional do órgão.

Nos bastidores, prevalece o entendimento de que a escolha deve seguir o caminho técnico, priorizando nomes oriundos da própria estrutura do Tribunal. A vaga em questão integra o campo de indicações do Poder Executivo, mas, pela prática consolidada nos últimos anos, tende a ser ocupada por um auditor de carreira, profissional que já atua diretamente no controle e julgamento das contas públicas.

O processo não se encerra no Executivo. Após a indicação, o nome escolhido ainda precisará passar pelo crivo da Assembleia Legislativa, que realizará sabatina e votação. O desfecho desse movimento ocorre em um momento delicado para o Estado, quando decisões institucionais ganham peso político e qualquer gesto fora do padrão pode gerar ruídos no ambiente de poder.