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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
BRASIL: Mesmo puxada pelo aumento do preço da gasolina (+5,76%), a prévia da inflação oficial de preços perdeu ritmo e subiu 0,69% em março, ante alta de 0,76% apurada em fevereiro, de acordo com dado publicado nesta sexta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com a menor variação para o mês desde 2020 (+0,02%), o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) acumula alta de 5,36% nos últimos 12 meses e segue acima do teto da meta preestabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 1,75% para 4,75%).
O maior impacto para a alta de preços em março partiu do grupo de transportes (+1,5%), motivado pela alta nos preços da gasolina (+5,76%) e do etanol (+1,96%). Por outro lado, as quedas do óleo diesel (-4,86%) e do gás veicular (-2,62%) amenizaram o impacto na variação de 4,86% no valor dos combustíveis.
Com exceção de artigos de residência, cujos preços recuaram 0,18%, todos os demais grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês de março. Além dos transportes, saúde e cuidados pessoais e habitação lideram as variações positivas.
Os preços de alimentação e bebidas subiram 0,2% em março, alta de menor intensidade na comparação com o mês anterior, quando registrou variação de 0,39%.
A perda de força foi motivada pelas quedas mais expressivas nos preços da batata-inglesa (-13,14%) e do tomate (-6,34%). Cebola (-12,13%), óleo de soja (-2,47%), contrafilé (-2,04%) e frango em pedaços (-1,94%). No sentido oposto, os preços do ovo de galinha subiram 8% neste mês.
Já o preço da alimentação fora de casa avançou 0,68% em março, ante alta de 0,4% apurada em fevereiro. O aumento pode ser explicado pelas variações superiores às do mês anterior tanto do lanche (+1,02%) quanto da refeição (+0,5%).