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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
BRASIL: O setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, teve alta de 2,3% no acumulado de 2023. Este é o terceiro ano seguido de crescimento do índice, algo que não ocorria desde o período 2012-2014. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O estudo mostrou que o setor apresentou alta em quatro das cinco atividades analisadas de 2022 para 2023.
Entre os setores, os aumentos mais importantes ficaram com os serviços de informação e comunicação (3,4%) e de profissionais, administrativos e complementares (3,7%). Os demais avanços vieram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,5%); e de serviços prestados às famílias (4,7%).
Em contrapartida, a categoria "outros serviços" (-1,8%) exerceu a única influência negativa no acumulado no ano.
No acumulado do ano, o avanço do volume de serviços no Brasil ocorreu em 25 das 27 unidades da federação. Os principais impactos positivos em termos regionais ocorreram em Minas Gerais (7,7%), Paraná (11,2%) e Rio de Janeiro (3,3%), seguidos por Mato Grosso (16,4%), Santa Catarina (8,0%) e Rio Grande do Sul (4,4%).
Por outro lado, São Paulo (-1,8%) e Amapá (-2,2%) registraram as únicas influências negativas sobre índice nacional.
Em dezembro, o volume de serviços teve alta de 0,3% em relação ao mês anterior. É o segundo resultado positivo consecutivo, acumulando um ganho de 1,2% nos dois últimos meses do ano.
A variação positiva foi acompanhada por três das cinco atividades, com destaque para os avanços vindos dos setores de transportes (1,3%), interrompendo uma sequência de quatro resultados negativos seguidos; e dos serviços prestados às famílias (3,5%), acumulando um ganho de 6,8% entre novembro e dezembro.
O outro resultado positivo ficou com os serviços de informação e comunicação (0,2%), que emplacaram o terceiro avanço seguido, com ganho acumulado de 1,8%.
Em sentido oposto, os profissionais, administrativos e complementares (-1,7%) e os outros serviços (-1,2%) assinalaram as quedas do mês.
Em comparação com novembro, o indicador registrou alta em 18 das 27 unidades da federação. O impacto positivo mais importante veio de São Paulo (0,6%), seguido por Distrito Federal (2,8%), Santa Catarina (1,8%) e Paraná (0,8%).
Em contrapartida, Rio de Janeiro (-2,6%), seguido por Minas Gerais (-1,4%), Mato Grosso (-2,6%) e Mato Grosso do Sul (-4,1%) exerceram as principais influências negativas do mês.