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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira (25) o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que mede a inflação mensal até a metade de cada mês.
O resultado apontado pelo índice é considerado uma prévia da inflação oficial do mês.
O IPCA-15 teve alta de 1,17% em novembro, 0,03 ponto percentual abaixo da taxa registrada em outubro (1,20%), mas a maior variação para o mês desde 2002, quando registrou 2,08%.
O acumulado no ano foi de 9,57% e, em 12 meses, de 10,73%, acima dos 10,34% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em novembro de 2020, a taxa havia sido de 0,81%.
Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro.
A maior variação (2,89%) e o principal impacto (0,61 ponto percentual) no índice vieram do setor de transportes, com o aumento no preço dos combustíveis.
Em seguida, habitação (1,06%) e saúde e cuidados pessoais (0,80%), com impactos de 0,17 p.p. e 0,10 p.p., respectivamente. Juntos, os três grupos contribuíram com 0,88 p.p. no IPCA-15 de novembro, o equivalente a cerca de 75% do índice do mês.
No grupo habitação, a maior contribuição foi do gás de botijão, que subiu 4,34%. Os preços do produto subiram pelo 18° mês consecutivo, acumulando 51,05% de alta no período iniciado em junho de 2020.
A desaceleração do grupo alimentação e bebidas (de 1,38%, em outubro, para 0,40%, em novembro) se deve às altas menos intensas em alguns subitens, como o tomate (14,02%), o frango em pedaços (3,07%) e o queijo (2,88%).
Houve ainda quedas nas carnes (-1,15%), no leite longa vida (-3,97%) e nas frutas (-1,92%).
Por outro lado, o preço da batata-inglesa (14,13%) subiu mais que o observado em outubro (8,57%) e o da cebola teve variação positiva (7%), após a queda de 2,72% no mês anterior.