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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: O volume de serviços prestados no País caiu 1,2% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 14. No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma queda de 0,6% para recuo de 0,7%.
A queda veio mais forte do que o piso das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de recuo de 1,1% - o teto era de alta de 1,4%.
A perda acumulada em dois meses de queda não elimina o ganho do período de crescimento registrado entre abril e agosto, de 6,2%, mas reduz o distanciamento do setor com relação ao nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Em outubro, o setor de serviços estava 2,1% acima do patamar de fevereiro de 2020. No mês anterior, o setor de serviços operava em patamar 3,3% acima do pré-covid.
Na comparação com outubro do ano anterior, houve elevação de 7,5%, já descontado o efeito da inflação. No acumulado do ano, o setor registra alta de 11% e, em 12 meses, de 8,2%.
Quatro das cinco atividades investigadas recuaram em outubro, com destaque para serviços de informação e comunicação (-1,6%), que foram afetados pelo reajuste de 7,33% nas tarifas de telefonia fixa. Segundo o IBGE, o aumento de preços afetou o indicador de volume de serviços prestados nesse segmento.
Por outro lado, os serviços prestados às famílias cresceram 2,7% em outubro, no sétimo resultado positivo consecutivo, período em que acumulou crescimento de 57,3%. “Essa foi a atividade que mais sofreu nos meses agudos da pandemia, pois contempla os serviços de caráter presencial. Pouco a pouco, com o avanço da vacinação e aumento da mobilidade das pessoas, os serviços de alojamento e alimentação foram crescendo, mas, ainda assim, é o setor que se encontra mais distante do patamar pré-pandemia, estando 13,6% abaixo do patamar de fevereiro de 2020”, explica Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.
O índice de atividades turísticas cresceu 1% em relação a setembro, no sexto mês seguido de alta. Ainda assim, o segmento ainda está 19,5% abaixo do patamar de fevereiro do ano passado.