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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
MUNDO - O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (15), renovando o maior patamar desde abril, com os investidores avaliando a decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, e os dados da 'prévia do PIB' (Produto Interno Bruto), que apontaram queda de 0,4% da economia brasileira em outubro.
A moeda norte-americana subiu 0,21%, cotada a R$ 5,7055. É o maior patamar de fechamento desde 13 de abril (R$ 5,7161). Veja mais cotações.
Para reduzir a intensidade de alta, o Banco Central fez uma nova intervenção no mercado de câmbio, com uma venda de mais US$ 950 milhões em moeda à vista.
Na terça-feira (14), o dólar subiu 0,40%, a R$ 5,6937. Com o resultado desta quarta, passou a acumular alta de 1,21% no mês. No ano, o salto é de 9,99% frente ao real.
Já o Ibovespa opera em alta.
Na cena externa, o Federal Reserve indicou nesta quarta que vai encerrar o seu programa de estímulo por meio da compra de títulos em março e que deve promover três altas de juros em 2022.
Em reunião de política monetária encerrada nesta quarta, o Fed manteve as taxas de juros do país entre zero e 0,25%.
Juros mais altos nos Estados Unidos tendem a elevar a rentabilidade de se investir nos títulos soberanos dos EUA, considerados o ativo mais seguro do mundo, o que em tese pode aumentar o ingresso de recursos no país e, consequentemente, apoiar o dólar.
Por aqui, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,40% em outubro, na comparação com o mês anterior, mostrando que atividade iniciou o quarto trimestre em queda, após o país ter entrado em recessão técnica no 3º trimestre.
Na cena política, as atenções seguem voltadas para a conclusão da votação da PEC dos Precatórios, que abre espaço no orçamento no ano eleitoral de 2022.
A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira, em 1º turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece um limite anual para o pagamento de precatórios — dívidas da União reconhecidas pela justiça em decisões das quais não cabem mais recursos. Os deputados ainda precisam concluir a análise dos destaques — sugestões de alteração no texto.