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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
O preço do litro do diesel apresentou ligeira alta na última semana, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (21) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Os números da semana de 12 a 18 de junho não refletem ainda os aumentos anunciados pela Petrobras na última sexta-feira (17), que só passariam a valer no dia seguinte, nas refinarias do país, para diesel e gasolina.
Na Bahia, no entanto, onde há uma refinaria privatizada pela Petrobras, o produto alcança seu preço máximo aferido pela pesquisa: R$ 8,630. O mais baixo foi registrado na Paraíba: R$ 5,640.
Já o custo médio da versão menos poluente, a S-10, passou de R$ 7,008 para R$ 7,034: elevação de 0,37% entre os dois períodos analisados.
O preço mais alto também foi encontrado na Bahia: R$ 8,930. O menor custo foi localizado no Pará: R$ 5,860.
A gasolina comum apresentou um leve recuo, passou de R$ 7,247 para R$ 7,232: variação de 0,20%.
O combustível mais utilizado nos veículos familiares teve seu preço máximo da consulta localizado no Rio de Janeiro, onde chega a custar R$ 8,990.
Encher o tanque fica mais barato em um posto do Mato Grosso, onde o litro custa R$ 6,300.
No último dia 17, a Petrobras anunciou um reajuste de 5,18% no preço da gasolina e 14,26% no do diesel, para repor perdas relativas à política de paridade de preço internacional.
A companhia não revisava o preço da gasolina havia 99 dias, enquanto o do diesel era o mesmo havia 39.
Com a medida anunciada pela Petrobras, a partir do dia seguinte, a gasolina passaria a custar mais R$ 0,15 por litro. Com relação ao diesel, a alta seria de R$ 0,63.
Esses números se referem apenas ao que seria a parcela de custos da empresa na precificação do litro de cada combustível: R$ 4,91 a gasolina e R$ 5,61 para o diesel.
Segundo o mesmo levantamento da ANP, o litro do etanol, que apresentava custo médio de R$ 5,002, apresentou variação negativa e desceu da casa dos R$ 5. Está em R$ 4,910, uma queda de 1,8%.
O metro cúbico do gás natural no período passou de, em média, R$ 5,279 para R$ 5,360: alta de 1,53%.
Já o gás liquefeito de petróleo, o popular botijão de cozinha, de 13 quilos, variou de R$ 112,64 para R$ 112,50 (-0,1%).