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porto velho, sábado 30 de novembro de 2024
BRASIL: Responsável por 70% de tudo aquilo que é produzido no Brasil, o setor de serviços driblou o cenário de inflação e juros em níveis elevados para guiar o crescimento da economia nacional no segundo trimestre de 2022. O movimento positivo limita as perdas recentes das atividades industriais e do comércio.
Conforme as prévias divulgadas pelo BC (Banco Central) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país — vai encerrar o período compreendido entre os meses de abril e junho no campo positivo.
Os dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) serão revelados na próxima quinta-feira (1º) e devem confirmar o quarto trimestre consecutivo de crescimento da economia do Brasil.
Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB, da FGV, avalia que o desempenho positivo da economia foi motivado pelo consumo das famílias e pela formação bruta de capital fixo. “Os estímulos aplicados à economia, como a liberação do FGTS e a redução dos preços de alguns produtos considerados essenciais, surtiram efeito positivo, pelo menos em curto prazo”, afirma.
Responsável por 70% de tudo aquilo que é produzido no Brasil, o setor de serviços driblou o cenário de inflação e juros em níveis elevados para guiar o crescimento da economia nacional no segundo trimestre de 2022. O movimento positivo limita as perdas recentes das atividades industriais e do comércio.
Conforme as prévias divulgadas pelo BC (Banco Central) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país — vai encerrar o período compreendido entre os meses de abril e junho no campo positivo.
Os dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) serão revelados na próxima quinta-feira (1º) e devem confirmar o quarto trimestre consecutivo de crescimento da economia do Brasil.
Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB, da FGV, avalia que o desempenho positivo da economia foi motivado pelo consumo das famílias e pela formação bruta de capital fixo. “Os estímulos aplicados à economia, como a liberação do FGTS e a redução dos preços de alguns produtos considerados essenciais, surtiram efeito positivo, pelo menos em curto prazo”, afirma.
Ainda que perceba um arrefecimento da atividade diante dos efeitos da elevação dos juros e da inflação alta ao longo do segundo trimestre, Sung avalia que o desempenho do PIB será impulsionado pela melhora do ambiente de negócios nos próximos meses.
"A boa retomada do mercado de trabalho e as medidas fiscais, como a PEC dos Auxílios, darão um novo fôlego no terceiro trimestre", projeta Sung ao citar que o cenário vai ajudar a sustentar o consumo de bens e serviços.
Juliana, por sua vez, aposta na redução do ritmo da atividade econômica no segundo semestre mesmo com a expectativa de redução do ritmo inflacionário. A avaliação leva em conta o momento marcado pelos juros básicos a 13,75% ao ano, o maior patamar desde 2016.
Caixeta destaca ainda o potencial do aumento de 50% no valor do Auxílio Brasil distribuído às famílias mais carentes no estímulo da economia nacional, mas cita o patamar da Selic como um entrave.
"O acréscimo de R$ 200 ao Auxílio Brasil estimula a economia em cerca de R$ 26 bilhões, porém um crescimento mais efetivo ainda é prejudicado pela desaceleração da economia mundial, altas taxas de juros no Brasil e pelo fim dos estímulos fiscais", completa o economista.