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    porto velho, quinta-feira 9 de maio de 2024

Preço do aluguel residencial ganha força e salta 1,76% em agosto, diz FGV

Aceleração influenciada pela alta dos preços em todas capitais pesquisadas faz Ivar acumular alta de 10,4% em 12 meses, diz FGV


R7

Publicada em: 06/09/2022 10:00:36 - Atualizado

BRASIL: O Ivar (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais) ganhou ritmo e subiu 1,76% em agosto de 2022, o que representa uma aceleração em relação à taxa mensal de 1,05% registrada no mês de julho, mostram dados divulgados nesta terça-feira (6) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Diferentemente do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), utilizado no reajuste da maior parte dos contratos vigentes no Brasil, o Ivar é calculado com base em dados coletados em contratos assinados por inquilinos de quatro capitais (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte), obtidos em empresas administradoras de imóveis.

Entre julho e agosto, todas as cidades analisadas apresentaram elevação na variação média do aluguel residencial, sendo Belo Horizonte a cidade a registrar o maior reajuste em agosto (3,1%). Na sequência aparecem Porto Alegre (de 1,07% para 2,63%), Rio de Janeiro (de 0,39% para 1,15%) e São Paulo (de 0,82% para 1,04%).

Com a variação, a taxa acumulada em 12 meses do indicador passou de 8,65% em julho para 10,41% em agosto, com aceleração nos preços em todas as cidades do índice: São Paulo (de 8,99% para 10,53%), Rio de Janeiro (10,41% para 11,34%), Belo Horizonte (9,71% para 12,61%) e Porto Alegre (de 6,31% para 8,32%).

Ao lançar o Ivar, os pesquisadores da FGV defenderam que a metodologia adotada pelo indicador permite a “mensuração robusta da variação média dos aluguéis ao longo do tempo” e reflete melhor o cenário de oferta e demanda do mercado de locação de imóveis residenciais.

“O objetivo é medir a evolução dos preços e preencher uma lacuna nas estatísticas nacionais nesse nicho. O índice utiliza valores negociados dos aluguéis em vez de dados de anúncios como base de cálculo. Fazem parte dados como os valores dos contratos novos e os reajustes de contratos existentes, além das características de cada imóvel”, destaca a FGV.


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