PORTO VELHO-RO: À medida que se aproximam as convenções municipais, os preparativos para as eleições majoritárias em Porto Velho estão em pleno vapor. Enquanto os partidos finalizam suas listas de candidatos a vereador, uma questão vital domina as discussões: a escolha dos candidatos a vice-prefeito para as chapas em formação.

A pergunta que todos fazem é: quem será o vice ideal? No caso da candidata do União Brasil, Mariana Carvalho, há rumores de que o vice deva ser alguém do PL de Bolsonaro. A aliança entre os dois maiores partidos conservadores seria um grande triunfo para a direita, mas também traz riscos. Essa coligação poderia afastar eleitores da ala mais esquerdista em um eventual segundo turno. Mesmo com a esquerda em baixa, sua militância ainda tem um peso significativo.

Com a popularidade do PT de Lula em declínio, a esquerda, desgastada, conta com apenas 30% dos votos válidos na capital e já afirmou que não apoiará nenhum partido aliado ao PL de Bolsonaro. Assim, se Mariana optar por essa coligação, poderá perder o apoio da esquerda, eis o nó górdio da questão.

A frente de esquerda rondoniense, composta pelos partidos PT/PDT/PSB/PCDOB E PV, está em intensa atividade. Os partidos de esquerda buscam um vice que traga renovação e compromisso social, tentando formar uma chapa sólida capaz de atrair eleitores insatisfeitos com a política tradicional.

Outras chapas em pré-campanha, que podem ser a surpresa da disputa, também estão em busca do vice ideal, aquele que pode ser o diferencial decisivo na corrida eleitoral.

Como visto, as eleições estão abertas e esta altura do campeonato não se pode falar de favoritismo para ninguém.