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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
Gizelly Bicalho, que participou do mesmo reality show que Felipe Prior, em 2020, se pronunciou, durante o podcast Pod Dar Prado, sobre o fato de influenciador ter sido condenado a seis anos de prisão por um estupro cometido em 2014. Ela disse que, após o programa, Prior saiu idolatrado por todo o Brasil e que todos ficaram sabendo do crime mas vendaram.
“Não posso me calar diante disso. O fato aconteceu em 2014, e estava tramitando havia mais de três anos o processo. Ele saiu como amado, idolatrado, e teve acesso a todos os lugares. O Brasil sabia de tudo o que estava acontecendo, as pessoas vendaram os olhos", disse ela.
A influenciadora contou que as assessorias, inclusive, lhe pediam que não citasse o nome de Prior logo após ela ter saído do reality. Ela também disse que sempre achou estranho que, mesmo com a denúncia, muitas pessoas ainda conviviam com ele: "Ele ficou frequentando os melhores lugares. Todo mundo seguia, e tudo era legal”.
Gizelly explicou que, após o programa, ela nunca mais teve contato com Prior. "Nunca dei confiança, nunca estive no mesmo lugar, porque eu tomei consciência do que estava acontecendo", completou.
As acusações de estupro contra Felipe Prior vieram a público em 2020, depois que o influenciador participou de um reality show. A condenação é referente ao caso de uma mulher protegida pelo pseudônimo de Themis. Ela afirma ter sofrido abuso sexual de Prior em 2014, durante jogos universitários para estudantes de arquitetura, na época em que o influenciador ainda estudava na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Segundo o relato de Themis, ela estava alterada e, com uma amiga, aceitou uma carona oferecida por Prior. Quando estava sozinha no carro com ele, o homem teria se lançado sobre ela e a estuprado.
Além de Themis, três mulheres acusam o influenciador de estupro e tentativa de estupro. Uma das supostas vítimas diz que Felipe tentou estuprá-la durante a edição dos jogos universitários de 2016, e outra fala ter sido estuprada por ele em 2018, também durante o evento para estudantes de arquitetura.
Após essas três denúncias terem sido veiculadas na mídia, uma quarta mulher também acusou o influenciador de tê-la violentado sexualmente. Ela diz ter sido estuprada por Felipe Prior em 2015.