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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
Da guerra de cuspes entre Andressa Urach e Denise Rocha até a chuva de hidratante no rosto do Cartolouco. É impossível resgatar a história de A Fazenda, da Record TV, sem passar pelas brigas homéricas entre os famosos que concorreram ao prêmio milionário do reality. Contudo, essa receita da baixaria desenfreada parece não agradar mais os fãs da atração. Na 15ª edição, o estilo “posturado e calmo” de Rachel Sheherazade tem se destacado e a jornalista já é apontada como a favorita do público.
A loira passou pelo primeiro teste de popularidade nessa quinta-feira (28/9), ao disputar a Roça ao lado de Lucas Souza, seu aliado, e de Nathalia Valente, a eliminada da vez. A derrota da influencer também representa o fracasso do estilo de jogo do grupão, agora formado por personalidades conhecidas pelo temperamento explosivo: Laranjinha, WL Guimarães, Yuri Meirelles, Lily Nobre, Tonzão Chagas, Cariúcha, Jenny Miranda.
Na ânsia por se destacar entre os participantes, os autointitulados “Crias” se uniram em busca de proteção nas votações, mas a estratégia justa e muito utilizada em realities de convivência logo mudou de tom. “Quem não tiver com a gente, tá contra” e “vamos passar por cima de geral”, são algumas das ameaças feitas por Darlan Cunha, o Laranjinha, para desestabilizar os concorrentes.
Inserida no olho do furacão dos “barraqueiros” e se sentindo acuada, Sheherazade encontrou apoio nos rejeitados pelos Crias: André Gonçalves, Kally Fonseca, Jaquelline Grohalski e Lucas Souza. Acostumada a falar à audiência, a jornalista tem respondido às provocações como quem faz uma análise política na TV.
A oratória privilegiada da peoa tem confundido os adversários, que frequentemente não conseguem entender nem interpretar as palavras da comunicadora. Exemplo disso foi a avaliação da peoa sobre opressão, que acabou sendo usada por Radamés e Shay para comparar minorias com criminosos.
“E muitas pessoas desse grupo representam minorias no Brasil. Muitos deles são minorias em seus círculos sociais, conhecem a opressão da maioria e estão agindo no jogo como opressores. Acredito que vale a pena refletir sobre isso”, ponderou Rachel. “Por exemplo, a maioria do país é composta por ladrões? Não”, questionou Shay, confuso. “Se alguém entra aqui e comete um assassinato, ele está completamente errado, mas ele é uma minoria. Você o apoiaria só porque ele é uma minoria?”, completou Radamés, que foi duramente criticado nas redes.