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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

PF investiga Navio Cabaré, de Leonardo e Bruno e Marrone, após denúncia de sequestro

De acordo com as investigações, a denúncia só foi feita após uma das jovens ter conseguido ter acesso a um celular


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Publicada em: 17/11/2023 16:50:03 - Atualizado


Na última segunda-feira (13), o Navio Cabaré foi abordado pela Polícia Federal em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A embarcação contou com shows do cantor Leonardo e da dupla Bruno e Marrone e havia partido do Porto de Santos, em São Paulo. As autoridades interromperam a viagem após uma denúncia de sequestro, importunação e assédio sexual e tráfico de pessoas.

O cruzeiro foi promovido pela empresa Promoação e, de acordo com O Globo, quatro meninas, com idades entre 18 e 21 anos, foram resgatadas pela polícia. Segundo as autoridades responsáveis pelo caso, as quatro moças são de São Paulo e também de Santa Catarina e uma agência teria contratado o serviço delas com o modelos.

De acordo com as informações divulgadas pelo site Metrópoles, as jovens começaram a suspeitar que os funcionários do Navio Cabaré as estavam oferecendo bebidas com substâncias estranhas misturadas. Elas também teriam sido impedidas de conversarem com outros passageiros e só tinham autorização para andar pelas áreas comuns caso tivesse alguém tomando conta.

A polícia só teria tido acesso a informação depois que uma das jovens resgatadas conseguiu ter acesso a um telefone e entrou em contato com familiares, estes então teriam contatado a Polícia Federal. Após a interrupção da viagem e o resgate das quatro meninas, elas prestaram depoimento na delegacia em seguida foram encaminhadas para o Instituto Médico Legal da região para realizarem um exame de corpo de delito.

A Promoação negou o envolvimento de Leonardo e de Bruno e Marrone

Após ser contatada pelo O Globo, a empresa responsável pela organização do Navio Cabaré afirmou que a denúncia das jovens não tem fundamento. “A produtora responsável pelo evento vem ao público informar que a denúncia que trata a matéria jornalística é infundada e desprovida de qualquer prova. Nesse passo, a produtora refuta com veemência todas as acusações perpetradas, já esclarecidas perante a Autoridade Policial local, a qual, nessa premissa, entendeu que os fatos narrados não se sustentam, afastando inclusive a prisão de qualquer envolvido”, dizia a nota enviada ao jornal.


Em um outro trecho do texto, a Promoação afirmou que está ajudando a PF nas investigações. “Todas as medidas cabíveis para trazer a verdade ao público serão tomadas e a produtora não medirá esforços para tanto. Ressaltamos que diferente do que foi noticiado, não houve flagrante ou prisão de pessoas, apenas solicitaram depoimentos para esclarecimentos e que, os artistas embarcados nada tem a ver com o acontecido”, finalizou a empresa.


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