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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
A vida, muitas vezes, tem reviravoltas inesperadas. Após ganhar uma chance na TV Globo ao integrar o elenco da novela “Quanto Mais Vida, Melhor”, escrita por Mauro Wilson, a atriz Marcella Maia passou por momentos difíceis na carreira e também na vida pessoal. Sem espaço na televisão, ela precisou recorrer à prostituição para conseguir sobreviver.
Marcella Maia, de 30 anos, abriu o coração à colunista Mariana Morais, do jornal Correio Braziliense. Enquanto esteve no ar na novela das 19h da Globo, contracenando ao lado de artistas como Giovanna Antonelli e Vladimir Brichta, a atriz viveu um “boom” na carreira, estampando capas de revista e participando de desfiles de marcas famosas.
As coisas começaram a desandar, segundo ela, em 2023. “Eu vinha de anos incríveis na minha carreira como atriz, havia alcançado minha independência financeira. Tinha vários projetos engatilhados no Brasil, mas de repente, percebi uma mudança inexplicável. Entendi que havia interesses em me silenciar”, disse.
Para começar, ela afirmou que foi cortada de um filme de uma influenciadora brasileira, segundo a atriz, por conta de seus posicionamentos nas redes sociais. “Eram apenas em prol do combate à violência contra as mulheres. Depois disso, foi como se fosse um movimento coordenado para fechar portas e usar argumentos sorrateiros para mascarar a perseguição que sofria”.
Mesmo assim, Marcella Maia continuou investindo na carreira, inclusive internacional, mas acabou caindo em golpes e perdeu dinheiro. “Eu estava vivendo um pesadelo, investi dinheiro na minha carreira na esperança de reverter a situação, mas isso afetou minha saúde mental e autoestima. Fui vítima de golpes por pessoas do meio, perdi parte do meu patrimônio”.
Além de enfrentar problemas na carreira, ela alegou que também passou por dificuldades na vida privada após terminar um relacionamento de 10 anos. Ela passou a ser vítima de violência física e psicológica do ex-namorado e foi expulsa de casa. “Fui deixada nas ruas de Milão [Itália, onde vivia], meus pertences foram jogados em um saco de lixo, e me vi sem ter onde morar ou o que comer”.
Sem ter para onde correr e sem apoio, Marcella Maia viu na prostituição um “refúgio” e decidiu retornar à vida nas ruas. “Foi nesse momento de vulnerabilidade que a prostituição se tornou um refúgio para mim. Encontrei uma maneira de reconstruir minha confiança e garantir minha estabilidade financeira. Meu compromisso agora é me estabelecer financeiramente e construir uma base sólida para minha vida”, encerrou.