• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, domingo 22 de setembro de 2024

“Ela dizia que eu ia transcender”, revela personal sobre Djidja ter injetado ketamina nele

egundo Silveira, a própria ex-sinhazinha teria aplicado cetamina nele sem qualquer consentimento, durante uma visita à residência dela.


Redação

Publicada em: 04/06/2024 17:17:13 - Atualizado


Hatus Silveira, o ex-personal trainer da família Cardoso, fez uma chocante revelação à polícia durante seu depoimento realizado na tarde desta terça-feira (04). 

Segundo Silveira, a própria ex-sinhazinha teria aplicado cetamina nele sem qualquer consentimento, durante uma visita à residência dela. 

Este depoimento está dentro do contexto da investigação da morte de Djidja, que ocorreu em Manaus no último dia 28 e é suspeita de overdose da mesma substância. 

A Polícia Civil já vinha investigando a família de Djidja há mais de um mês, devido ao possível envolvimento em um grupo religioso que incentivava o uso da cetamina como forma de atingir uma falsa plenitude espiritual. 

Silveira relatou que ao chegar na casa da família em janeiro, a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, ofereceu a droga a ele, sob alegações de autoconhecimento e aprendizado. 

Após recusar a oferta, Hatus se dirigiu à cozinha, onde encontrou-se com Ademar Cardoso, irmão de Djidja, e sua companheira Audrey, que aparentavam estar debilitados. 

Foi neste momento que, de acordo com Silveira, a ex-sinhazinha se aproximou por trás e o injetou com a substância, causando-lhe tontura, sob a afirmação de que o ele iria “transcender”. O personal trainer ainda mencionou que, mesmo após o ocorrido, a família insistiu para que ele realizasse sessões de treino com eles, porém, segundo Silveira, os efeitos da droga claramente os impediriam de realizar as atividades físicas propostas. 

Diante da situação presenciada, Hatus Silveira tomou a decisão de se afastar da família Cardoso. 

“Quando eu vi todo mundo naquela situação, não conseguiam treinar, não conseguiam nem fazer um agachamento. Eu falei ‘tenho que me afastar disso aqui’. Está todo mundo drogado, já estão se prejudicando, eu vou embora daqui”, explicou Silveira ao prestar seu depoimento às autoridades policiais no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). 

O caso segue sendo investigado para elucidar as circunstâncias da morte de Djidja Cardoso e o possível envolvimento de sua família em atividades ilícitas envolvendo o uso de substâncias entorpecentes com finalidades religiosas.


Fale conosco