Após o incêndio no ateliê que destruiu as fantasias da comunidade, o Império Serrano entrou na Marquês de Sapucaí decidido a fazer história na Série Ouro, o grupo de acesso da folia carioca: a agremiação começou o desfile com o samba de 2025, em homenagem ao compositor Beto Sem Braço, mas, nos últimos minutos, trocou a trilha sonora e passou a entoar clássicos da própria história.

O primeiro deles foi "Império do Divino", samba de 2006 que se tornou um dos mais cantados pela comunidade de Madureira. Mas outros hinos da Serrinha, como o antológico "A Lenda Das Sereias, Rainhas do Mar", de 1976, também foram cantados na Sapucaí durante o desfile - que não teve a passagem de sua última alegoria, que apresentou problemas em frente ao Setor 1.

Em 2025, devido ao incêndio, o Império Serrano está fora da disputa, assim como a Unidos da Ponte e a Unidos de Bangu. As três escolas de samba formaram uma espécie de hors-concours e não correrão o risco de serem rebaixadas para a Série Prata.