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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
Os 3 a 0 contra o Coritiba não mostraram um espetáculo do Flamengo, mas serviram como um primeiro passo para a volta à normalidade. Porque, nos jogos recentes, este time despertou um sentimento que foi raro para o torcedor nos últimos quatro anos: insegurança. Na partida do último domingo, no Maracanã, houve evolução, mesmo que sem brilho das principais estrelas.
O Flamengo montado pelo técnico Mario Jorge conseguiu ser dominante contra o Coxa. A equipe controlou a bola, viu nomes importantes subirem de rendimento, como Gerson e Everton Ribeiro. A postura foi ofensiva, com os zagueiros, em muitas ocasiões, avançados até a intermediária de ataque para encurralar o adversário.
Na despedida do comando interino do profissional, o técnico Mario Jorge, do sub-20, chamou a responsabilidade ao mudar o esquema e abrir mão de Pedro, artilheiro da equipe na temporada. O treinador optou por Gabigol, reforçou o meio de campo e escolheu o camisa 9 para sair do time.
A estratégia deu certo, porque houve mais aproximação entre os jogadores com a entrada de Matheus França no meio. Everton Ribeiro foi participativo, Gerson melhorou ao ter mais liberdade. O Flamengo melhorou na marcação e produziu o suficiente para vencer.
Só que Pedro também deu resposta no pouquíssimo tempo em campo. Em menos de 20 minutos o atacante fez um golaço para fechar o placar. E apontou, no campo e com palavras, que o caminho para a evolução do Flamengo também está nos pés dele. Desafio que Mario Jorge não teve tempo para enfrentar. A partir de agora, está nas mãos de Sampaoli.