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porto velho, sexta-feira 16 de maio de 2025
Silvia Grecco, que narra os jogos, especialmente do Palmeiras, para o filho adotivo, Nickollas, que tem 12 anos e é cego, autista, venceu o prêmio "Torcedor do Ano", da Fifa. A entrega do troféu foi no Fifa The Best, nesta segunda-feira, no Teatro Alla Scala, em Milão, na Itália.
Nickolllas nasceu prematuro, aos 5 meses e pesando 500 gramas, e foi adotado aos quatro meses. Devido à deficiência visual, o menino teve a adoção recusada por 12 famílias, antes de conhecer Silvia.
- Eu gostaria de compartilhar esse prêmio com o senhor Justo Sanchez, que também tem uma linda história de amor com o filho dele. Sinta-se também homenageado - disse a brasileira, que mora em Santo André, na capital paulista.
A vencedora prosseguiu, descrevendo o local do prêmio em Milão para o filho, como costuma fazer quando chega aos estádios:
Nickolllas nasceu prematuro, aos 5 meses e pesando 500 gramas, e foi adotado aos quatro meses. Devido à deficiência visual, o menino teve a adoção recusada por 12 famílias, antes de conhecer Silvia.
- Eu gostaria de compartilhar esse prêmio com o senhor Justo Sanchez, que também tem uma linda história de amor com o filho dele. Sinta-se também homenageado - disse a brasileira, que mora em Santo André, na capital paulista.
A vencedora prosseguiu, descrevendo o local do prêmio em Milão para o filho, como costuma fazer quando chega aos estádios:
- Nickollas, aqui na frente tem uma plateia com muitas pessoas, jogadores, ídolos, brasileiros. Estamos representando nosso time, Palmeiras, e todos os torcedores do Brasil. Representamos todos os torcedores do mundo, todos os que torcem pela pessoa com deficiência.
- O futebol pode transformar a vida dessas pessoas, é muito amor, dedicação. Com o simples gesto de narrar os jogos para meu filho, o jornalista Marco Aurélio Souza nos viu. Nossa história rodou o mundo - contou.
Por fim, Silvia Grecco agradeceu:
Agradeço à Fifa por essa indicação e por hoje falar para o mundo do futebol que a pessoa com deficiência existe, precisa ser amada, respeitada e incluída.
Apesar da cegueira e do altismo, Nickollas concilia o estudo na quinta série de um colégio inclusivo em São Paulo com curso de teatro, além de aulas de natação e atletismo