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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
MUNDO- Mesmo antes de conquistar a Copa de 2022 e ser eleito o melhor da competição, Lionel Messi já havia afirmado que o torneio do Catar seria o seu último Mundial na carreira. Nesta sexta-feira, 3, entretanto, o craque não descartou a possibilidade de disputar a competição em 2026, que será sediada por Estados Unidos, México e Canadá. Em entrevista ao jornal “Olé”, o astro do Paris Saint-Germain reconheceu ser “muito difícil” jogar a Copa pela sexta vez. O camisa 10, porém, não descartou essa hipótese. “Não sei, sempre disse que pela idade me parece que é muito difícil ele chegar. Adoro jogar futebol, adoro o que faço e enquanto estiver bem e me sentir em forma e continuar a gostar, vou fazê-lo. Mas parece muito até a próxima Copa do Mundo“, disse o atacante de 35 anos. “Eu também não estou antecipando nada. Mas é o que repito e vou repetir. Devido à idade e ao tempo, parece-me que é difícil. Mas depende de como minha carreira vai. Hoje ou fazer 36 anos, vou ver para onde vai minha carreira, o que vou fazer. E depende de muitas coisas”, acrescentou.
Messi, por outro lado, assegurou que continuará defendendo as cores da seleção argentina por mais um tempo. Sem definir um prazo para a aposentadoria, o craque afirmou que deseja desfrutar o sentimento de entrar em campo com Albiceleste sendo o atual campeão mundial. “Mais um pouco vou ficar. É preciso aproveitar isso, tem que aproveitar”, garantiu o jogador. O atacante ainda destacou que não há melhor finalização na carreira do que ganhar uma Copa e relembrou o momento em que beijou a tão cobiçada taça. “Vendo a Copa ali, não tinha pensado naquela reação. Foi vê-la e ir, pois ela estava tão perto, veio de dentro de mim me aproximar dela, tocá-la, beijá-la. E foi uma emoção enorme poder dizer que aí está, a gente pode pegar, brincar. Saiu sem pensar porque não a tinha visto antes de subir. Foi de passagem que a vi”, completou.
Recordando a campanha do título, Messi ainda declarou que a derrota para a Arábia Saudita, na partida de estreia, foi positiva para o elenco argentino. “Até o golpe contra a Arábia nos fez bem, porque tínhamos um excesso de confiança de que sabíamos que íamos jogar contra quem quer que jogássemos, íamos ficar de igual para igual e que poderíamos vencer qualquer um. Mas nos deixou mais alertas e nos fez perceber o que estávamos jogando, que uma Copa do Mundo não é tão simples quanto parece e que qualquer seleção pode nos complicar. Hoje, depois de tudo e vendo como tudo correu, o golpe contra a Arábia foi bom para nós”, explicou a estrela, que pede a continuidade de Scaloni no comando da seleção. “Espero que continue porque acho que para além de tudo o que tem mostrado, é uma pessoa muito importante para a seleção e para todo este grupo que tem crescido com ele. Porque além de terem vencido a Copa América, a Finalíssima e a Copa, são jovens e acho que continuar com esse mesmo processo e não ter que mudar seria espetacular. Mas a decisão é dele e seja o que for é compreensível porque ele também ganhou tudo como treinador, e isto é futebol. E se a próxima Copa América correr mal para nós, vão bater nele de novo, vão bater de novo na gente, a gente sabe que é assim”, finalizou.