BRASIL -O Brasil abriu 241.785 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em janeiro, tinham sido criados 84.571 postos de trabalho formal, desempenho que se seguiu à perda líquida de 444.998 empregos em dezembro.

O resultado de fevereiro é fruto da diferença entre a quantidade de admissões, 1,950 milhão, e o número de desligamentos, 1,708 milhão, e ficou acima da expectativa do mercado, que previa a criação líquida de 161 mil empregos.

O saldo de vagas desse mês é o maior desde setembro de 2022, quando o país abriu 278.755 postos de trabalho, segundo a série ajustada do Caged. No entanto, é o mais fraco para fevereiro desde 2020, considerados os dados sem ajustes.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o saldo de empregos formais no Brasil está positivo em 326.356 mil vagas (na série ajustada), o menor valor para esse período desde 2019, quando foi de 237.169. Entre janeiro a fevereiro de 2022, o superávit foi de 520.549 mil postos de trabalho.

Em relação aos setores da economia, o saldo na geração de empregos ficou positivo em fevereiro em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades, com destaque para os serviços, que abriram 164.200 postos. Na indústria, houve a criação de 40.380 empregos formais, no setor de construção foram 22.246, e na agropecuária, 16.284.

No comércio, por sua vez, foram fechados 1.325 postos de trabalho em termos líquidos.

Os dados mostraram superávit de empregos criados em nas cinco regiões do país, sendo a Sudeste a que abriu o maior número de vagas, 110.575. Em seguida vem o Sul, com 63.309 novas vagas, depois o Centro-Oeste, com 29.959 postos criados, seguido pelo Nordeste (23.164) e Norte (12.456).

Com relação ao salário médio real de admissão, em fevereiro houve uma queda para R$ 1.978,12, contra os R$ 2.028,27 pagos no mês anterior, de acordo com a série sem ajustes.