Fundado em 11/10/2001
porto velho, terça-feira 16 de setembro de 2025
PORTO VELHO - RO: O sexo feminino vem ocupando cada vez mais espaço em ambientes políticos e de grandes decisões. Prova disso é o aumento do número de cadeiras no parlamento do Estado de Rondônia que estão ocupadas por mulheres.
Atualmente cinco deputadas representam o poder feminino na Assembleia Legislativa, Ieda Chaves (União Brasil), Cláudia de Jesus (PT), Gislaine Lebrinha (União Brasil), Dra. Taíssa (PSC), Rosângela Donadon (União Brasil). A representatividade feminina é um grande marco para o Estado, uma vez que as mulheres sempre foram sub representadas na política em comparação aos homens, em todo o país.
O brasil é um dos piores países em temos de representatividade feminina e este problema se observa em todas as esferas do poder. Em Rondônia, as mulheres ainda não são maioria, mas a participação política feminina vem deixando a timidez marcada nos pleitos anteriores.
A marca da mulher vem sendo deixada com mais intensidade na Casa de Leis, com projetos de lei, recursos e medidas, solicitadas pelas mesmas que hoje contam inclusive com uma Frente Parlamentar Feminina, instituída em março deste ano, para dar ainda mais voz às mulheres.
O aumento da participação das mulheres na política tem sido progressivo, porém não significa que o assunto nunca foi do interesse feminino. Já em 1987 as duas primeiras mulheres foram eleitas no Estado para representar a população. Odaisa Fernandes (MDB/Porto Velho) e a mais votada daquele pleito Joselita Araújo (PTB/Ouro Preto).
A maioria dos eleitores do estado é do sexo feminino e é a terceira vez que Rondônia elege, em um mesmo mandato, cinco mulheres para o pleito de deputada estadual.
Segundo a advogada Carolina Zemuner, em entrevista concedida ao programa A Voz do Povo, a mulher ainda não alcançou todas as esferas de poder do Estado de maneira igualitária, principalmente nos postos de poder de decisão. “Nós estamos mudando isso, porém ainda temos muito caminho para trilhar, as mulheres precisam estar mais unidas”, comenta Carolina.