PORTO VELHO-RO: O Programa A Voz do Povo da Rádio Caiari, FM, 103,1 desta quinta-feira, (18/05), recebeu como entrevistado, o farmacêutico Lincoln Oliveira. O bate papo teve  como pauta o  Congresso de Ciências Farmacêuticas que acontece nesta quinta e sexta-feira, 19, em Porto Velho, além de outros temas de natureza  educativa sobre a profissão de farmacêutico.

Linconl iniciou sua fala explicando que o Congresso, cujo evento ele é o coordenador, e está sendo realizado no Auditório de uma Faculdade particular da capital, trás eixos temáticos da área farmacêutica de grande relevância e de destaque na realidade do Estado. 

Entre os temas abordados, ele destaca 'Farmácia Comunitária', Analises Clínicas, 'Farmácia Hospitalar', Farmácia de Manipulação e Estética. “Trouxemos  profissionais gabaritados de Rondônia, para discorrer sobre esses temas e o mais importante destacar é que todos são atuantes no nosso Estado, provando que temos aqui pessoas extremamente qualificadas”, disse Lincoln. 

Dando seguimento aos demais temas, o apresentador do programa, o jornalista e advogado Arimar Souza de Sá aproveitou para questionar  sobre as atribuições do Conselho Regional de Farmácia. Oliveira respondeu enfatizando que a instituição é atuante em todo o Estado e realiza fiscalizações nas estoques de medicamentos nos hospitais que contam com uma farmácia dentro de sua estrutura, além de fiscalizar o exercício da profissão também em drogarias particulares. 

Ele comentou que o Conselho vem lutando para que nesses ambientes o farmacêutico conte com uma identificação ou pelo menos uma vestimenta diferenciada para que o cliente possa identificá-lo com mais facilidade. Essa diferenciação, segundo ele, é importante porque o farmacêutico é um profissional habilitado para fazer algumas prescrições de remédios, principalmente os de baixa complexidade e, nesse caso, o paciente precisa saber que, quem está indicando a medicação, não é o atendente e sim um profissional  preparado para a função. 

“É uma reivindicação do Conselho, a identificação do farmacêutico, pois a profissão é regida por um Código de Ética e o profissional que andar fora dessa linha precisa ser identificado, além de trazer também mais segurança para o cliente que sabe que está sendo atendido por uma pessoa habilitada”, enfatizou.

Questionado sobre a situação bastante recorrente de falta medicamentos nos hospitais públicos, outros com a data de validade vencida, ele comentou que isso ocorre devido à falta de estrutura profissional do organismo de saúde. “Isso acontece porque não existe ali uma equipe de farmacêuticos para cuidar dos medicamentos. No município de São Francisco do Guaporé, em Rondônia, temos um hospital regional com uma equipe bem estruturada, lá não falta medicamento, não vence e tem remédio na quantidade certa”, detalhou.

Os ouvintes iniciaram suas participações com uma pergunta quase que unânime. “Porque Porto Velho, tem tantas farmácias?”, disse um ouvinte. “Porto Velho vai se acaba em farmácia, cada esquina tem uma”, comentou por mensagem outro participante. “Em uma só rua tem umas dez farmácias”, dizia a mensagem de mais um ouvintes. O farmacêutico respondeu informando que na Capital, a farmácia é um negócio rentável e o apresentador Arimar emendou dizendo que isso mostra um cenário de uma população doente.

Como sempre, o teor educativo do programa agradou aos ouvintes que têm voz ativa, podendo emitir sua opinião, deixar recados, reclamações e denúncias. 

O programa é um espaço aberto para o povo de segunda a sexta-feira, ao meia dia, com transmissão via facebook, por meio do site rondonoticias.com.br.

CONFIRA NA ÍNTEGRA A ENTREVISTA: https://fb.watch/kCldinvpbV/?mibextid=l2pjGR