PORTO VELHO - RO: A violência que atinge o sexo feminino se origina da cultura patriarcal, desde os primórdios da história. Somente no ano passado Rondônia teve mais de 18 mil julgamentos pautados na violência contra a mulher. Além disso, o Estado é o segundo do país com maior número de feminicídio, perdendo apenas para o Mato Grosso.

Porém para chegar a tirar a vida da vítima, o algoz trilha uma série de passos que culminam na tragédia. Cenas de ciúme, pequenas agressões, xingamentos, entre outros atos que dão início a uma sucessão de violência. Nestes casos é importante estar alerta e buscar apoio, antes que o pior aconteça.

De acordo com a diretoria do Creas Mulher, em Porto Velho, mais de 1,5 mil mulheres vítimas de violência, buscaram ajuda e hoje fazem parte da rede de apoio coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasf).

O município dispõe de uma unidade de Acolhimento institucional para mulheres vítimas de violência doméstica, é um local de proteção destinado ao abrigamento de mulheres maiores de 18 anos, ou emancipadas, e seus filhos menores de 18 anos, que residam na Capital e que correm risco iminente de morte em razão da violência doméstica e família.

O serviço funciona 24 horas e tem capacidade de acolher 20. O endereço é sigiloso para manter a segurança das vítimas. A permanência dessas mulheres pode ocorrer por 90 dias, podendo ser prorrogável pelo mesmo período.