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    porto velho, segunda-feira 15 de setembro de 2025

Escritor Anderson Leno fala sobre livro que retrata a saga da EFMM no A Voz do Povo

O programa teve início com o apresentador declamando a crônica “Porto Velho de ontem e de hoje”, escrita por Arimar.


Rondonotícias

Publicada em: 28/06/2023 13:18:13 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: O Programa A Voz do Povo, da Rádio Caiari, FM, 103,1 desta quarta-feira, (28), apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, recebeu o pesquisador e escritor Anderson Leno Fernandes, para um bate papo descontraído que relembrou a história da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e a capital Porto Velho.

O programa teve início com o apresentador declamando a crônica “Porto Velho de ontem e de hoje”, de sua autoria, na qual retrata de forma cronológica, uma história vivida pelo olhar de um portovelhense, ressaltando detalhes que marcaram a vida de uma era.

A entrevista seguiu com o escritor dando detalhes de como foi a produção do livro “Retratos da História”, onde ele conta que iniciou os trabalhos de pesquisa sobre a EFMM há oito anos e, em 2018, já com um acervo grande de informações, resolveu condensar tudo em um livro, porém trazendo a narrativa diferenciada, mostrando detalhes inéditos da história da ferrovia que ninguém ainda havia trazido.

Ele descreve que o livro traz toda a cronologia da construção e o período de funcionamento, tendo início na era Winston Leonard Spencer Churchill , seguindo para a década de 30. Depois o livro faz um salto para os anos 60, 70 e 80 e chega aos dias mais atuais mostrando a realidade em que se encontra o local que é um patrimônio histórico da humanidade, tombado pela Unesco. “No livro, resolvi fazer uma síntese das décadas que envolvem o início da construção da Madeira Mamoré e Porto Velho, porque o complexo da EFMM se deu início aqui na Capital e as duas histórias estão interligadas”, esclareceu Leno.

O pesquisador contou um pouco sobre a história da ferrovia que teve o ponta pé inicial com o edital de chamamento para a construção em 1905 e o início de fato se deu no ano de 1907 sob a direção do Coronel Church que trouxe ao logo dos anos diversas empreiteiras onde eram recrutadas pessoas de vários países espalhados pelo mundo que desbravaram a densa floresta amazônica e seus perigos na época. Esse princípio se deu graças ao Tratado de Petrópolis, em um período onde se construíam uma quantidade numerosa de ferrovias pelo país, a “Ferrovia do Diabo”, como ficou conhecida era a 15ª obra iniciada no Brasil.

Depois de muitas tentativas falidas de levar a construção a diante, Churchill sai de cena e tempos depois aparece na história Percival Farquar, que era um visionário na época, que por fim conseguiu finalizar a obra e inaugura o complexo no ano de 1912.

Durante os anos que levaram os exaustivos trabalhos, da edificação da ferrovia mais isolada do planeta, os trabalhadores enfrentaram um terrível conjunto de doenças como malária, beribéri, febre amarela, sarampo, pneumonia, leishmaniose, disenteria, febre amarela, malária, entre outros.

Os ouvintes ficaram maravilhados com a entrevista, já que trouxe uma parte tão importante da história local. Os participantes mandaram mensagens pedindo para que o entrevistado ainda discorresse sobre diversos assuntos acerca da ferrovia e muitos também interessados em adquirir o livro do escritor, para assim ter o registro de um patrimônio  tão importante para os portovelhenses. 

Para finalizar Anderson informou que para comprar um exemplar do volume é necessário entrar em contato diretamente com ele através do WhatsAp 69 993194300 e também pelas redes sociais, no instagram que se encontra com o nome de andersonleno_oficial, onde atualiza diariamente com fragmentos do livro e da história local.


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