RONDÔNIA: No início de outubro do ano passado, uma ponte sobre o rio Audaz-Mirim, na BR 319, a cerca de 100 quilômetros de Manaus, acabou desabando. Dessa vez, por sorte, não houve mortes e nem feridos. 

Só um serviço de balsa passava caminhões e carros na rodovia que liga Porto Velho à Capital do Amazonas, causando grande demora e transtornos até maiores do que já é comum para quem se aventura a usar essa que é, sem dúvida, uma das piores rodovias federais do país.

Havia um risco de que em função do novo governo federal, que não apoia melhorias na 319, deixar de lado a construção de novas pontes no local. 

Felizmente, foi uma previsão pessimista demais. Nove meses depois da queda da ponte, máquinas e homens da empresa contratada pelo Dnit começaram a construção de uma ponte provisórias no local.

Luciano Souza Filho, superintendente regional do Dnit do Amazonas, informou que até o fim do ano serão instaladas duas pontes temporárias, uma, cuja obra começou, sobre o rio Audaz e outra, sobre o rio Curuçá, que também caiu no ano passado, só que dela, infelizmente, despencaram carros e ônibus, inclusive causando mortes. 

As obras podem ser um sintoma de que nem tudo será abandonado, em relação à BR 319.