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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Porto Velho, Rondônia – A infestação de desocupados e dependentes químicos do lado de dentro do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), restantes em assaltos, arrombamentos e venda de drogas no local, poderá ser controlado com a entrada no jogo do governador Daniel Pereira (PSB).
Por conta de pedidos feitos pela Associação dos Ferroviários da EFMM e da Associação de Proteção e Preservação do Patrimônio do Estado de Rondônia e da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (AMMA), estudos já indicam que é possível a instalação de uma base da Polícia Militar dentro do Complexo com monitoramento, vez que é considerado o principal cartão postal do município e do Estado.
A segurança do patrimônio histórico, artístico e cultural porto-velhense, diante das incursões atribuídas às duas entidades, em ato contínuo, será a motivação principal do pedido de audiências com o Chefe do Executivo Estadual, a ter lugar no prédio da Estação Central da EFMM em data prevista para até o inicio da próxima quinzena.
No Dia Nacional dos Ferroviários, a categoria reiterou a instalação do posto de policiamento militar 24 horas com monitoramento; o que possibilitará o controle efetivo do acesso de pessoas (visitantes e turistas) aos pátios, galpões, estação central, orla fluvial e demais dependências abertas ao público.
- Esperamos conter o avanço dos amigos do alheio e de pessoas descompromissadas com a conservação e preservação do acervo patrimonial dos rondonienses, afirmou o Vice-Presidente da Associação dos Ferroviários da Madeira Mamoré, George Teles, o Carioca.
Além do fator segurança, o governador Daniel Pereira será informado sobre potenciais erros cometidos pelo governo de Roberto Sobrinho ao se munir de laudos considerados duvidosos para alargar a área dos gradis até à Rua João Alfredo. Ele criou novos espaços e os deu a donos de quiosques – licenciados fora do padrão estabelecido pelo IPHAN –, o que caracteriza crime ambiental por ele ter adentrado ao sítio histórico, ilegalmente.
A medida, segundo Carioca, gerou um grande desconforto na comunidade que habita a Vila Ferroviária e na sociedade, porque se viu diante do aumento da criminalidade nos ambientes antes inalterados a espera da execução do tão sonhado projeto da revitalização da EFMM. – que já se arrasta por mais de duas décadas.
Por conta dos pedidos ao governador, Carioca informará ainda, sobre a falta de complemento das obras finais do gradil, não concluído em cerca de 800 metros sob a responsabilidade do IPHAN estadual. Intervenção nesse sentido foi feita ao Procurador-Chefe do MPF-Rondônia, Daniel Lobo, pelo Vice-Presidente da Associação dos Ferroviários, cujo patrimônio da Madeira Mamoré está dentro da denominada Figura A.