PORTO VELHO-RO: A situação da Universidade Federal de Rondônia, ante as congêneres do país, é vexatória e merece apuração rigorosa envolvendo o caso de uma professora que teve atestado de diploma de doutorado falso.  A afirmação é de um docente da Unir ao Rondonotocias, que considerou o fato um escárnio para a universidade.

Segundo esse professor, que pediu sigilo na informação, o caso deixou um misto de supressa, perplexidade e decepção, tanto nos alunos como no corpo docente.

ENTENDA O CASO:

A professora Viviane, eleita vice-reitora, na última eleição, apresentou à UNIR um diploma de doutoramento em 2009, conferido pela  Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ocorre que, ao auferirr tal certificação o “doutor” faz jus a um acréscimo salarial mensal de quatro mil reais, o que não foi reclamado pela professora. 

Na verdade, ela esperou quatorze anos para reivindicar a progressão, fato que causou desconfiança a todos, tanto pelo tempo das perdas salariais, como pelo silêncio da espera.

Instada a desvendar o mistério, a direção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) apontou as incompatibilidades no suposto diploma de doutora da professora da Unir. E mais: Trouxe a informação de que o diretor do Instituto de Física de nome de Rudinei Dias da Cunha, não é docente daquele Instituto, portanto, jamais foi diretor, tornando o diploma de Viviane inexiste, ou seja falso.

O caso vergonhoso agora sai da esfera institucional e passa para apuração policial, o que causa um desgaste público monstruoso para a Universidade de Rondônia, tanto de natureza acadêmica, quanto moral, para uma instituição pioneira e com relevantes serviços à população rondoniense.