PORTO VELHO-RO: A eleição do deputado federal Fernando Máximo-UB, foi uma surpresa e um verdadeiro fenômeno na política rondoniense. Ilustre desconhecido, Máximo até então era entrevistado em programa de televisão falando de doenças comuns até ser guindado pelo atual governador Marcos Rocha ao cargo de Secretário de Estado da Saúde.

Com um trabalho recheado, muito mais de marketing, do que ações propriamente ditas, Máximo se revelou, durante a pandemia, um marqueteiro extraordinário triunfando com “lives” em cima da dor alheia e de seu próprio calvário, já que ele próprio contraiu o vírus e viveu momentos de terror.

Candidato ao cargo que exerce, abocanhou nada mais, nada menos do 85.604, perdendo apenas, em termos numéricos, para a ex-deputada Marinha Raupp-MDB, mas se tornou o segundo candidato mais votado de Rondônia  alcançando sozinho o quociente eleitoral pelo União Brasil.

No entanto, tal credencial parece não estar sendo levada em conta pelos dirigentes partidários, uma vez que, com mudança ocorrida na nacional da legenda, Máximo poderá se tornar o “Mínimo” em termos de prestígio e, portanto, não terá garantida sua postulação ao cargo de prefeito de Porto Velho, dando vez a sua antagonista, ex-deputada federal Mariana Carvalho-PL que, segundo analistas políticos, aproveitando a janela partidária, poderá ingressar no União Brasil, partido de Fernando Máximo e defenestrá-lo da legenda sem nenhuma cerimônia.

Fala-se que Fernando Máximo tem promissora chances de vencer o pleito embora que seu trabalho na Câmara Federal ande abaixo da crítica, com suas energias voltadas no parlamento ao casamento de menores de idade e cura gay. Já Mariana bate no peito por ter colocado emenda para construção da nova rodoviária.

Por enquanto, caso ainda é cercado de mera especulação, mas havendo concretização, Máximo poderá ir para o PL de Marcos Rogério e Mariana sairá candidata à Prefeitura de Porto Velho,  com apoio tanto do prefeito Hildon Chaves, quanto do governador Marcos Rocha e, neste caso, poderá ser imbatível.