PORTO VELHO-RO: A avenida 7 de Setembro, tradicionalmente um dos polos comerciais mais movimentados do centro de Porto Velho, está enfrentando uma crise sem precedentes. Nos últimos seis meses, mais de 50 lojas fecharam suas portas, deixando um cenário desolador e comerciantes desesperados.

Mesmo com a suspensão do corredor de ônibus nos finais de semana e a reabertura do complexo Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, as medidas não foram suficientes para revitalizar o comércio local. A esperança de que essas ações trariam de volta os clientes e impulsionariam as vendas foi frustrada.

Lojistas da região reclamam da falta de ação por parte da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da Associação Comercial de Porto Velho. Segundo eles, ambas as entidades têm sido inertes diante da situação crítica. "Estamos abandonados. As entidades que deveriam nos apoiar parecem não se importar com o sofrimento dos comerciantes", desabafa um lojista que preferiu não se identificar.

O sentimento de desamparo é compartilhado por muitos. "Já tivemos melhores dias, mas agora a realidade é bem diferente. Sem uma ação efetiva, temo que a avenida 7 de Setembro perca de vez sua importância comercial", lamenta outro comerciante, destacando a necessidade urgente de medidas que incentivem a recuperação do comércio local.

A situação exige uma resposta imediata e eficaz. Enquanto isso, a agonia dos comerciantes e lojistas da avenida 7 de Setembro continua, refletindo a dura realidade econômica que afeta Porto Velho.

Enquanto isso, o movimento bate recorde de vendas na Avenida Jatuarana, zona sul da cidade e Amador dos Reis, zona leste da capital.