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    porto velho, domingo 6 de outubro de 2024

Moradores do Residencial Cristal da Calama vivem pesadelo com queimadas

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Rondônia registrou, de janeiro a junho de 2024...


Redação

Publicada em: 08/07/2024 17:27:07 - Atualizado

Foto: Reprodução/ Brigada Municipal

PORTO VELHO-RO: Na noite de domingo (07,07), os habitantes do conjunto habitacional Cristal da Calama passaram por momentos de desespero devido a uma grande queimada que se aproximava das casas. Na semana anterior, a comunidade rural de Terra Santa também foi atingida pelo fogo, que devastou plantações e ameaçou as moradias dos agricultores. Com a seca intensa, esses episódios tendem a se tornar mais frequentes.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Rondônia registrou, de janeiro a junho de 2024, o maior número de focos de queimadas dos últimos oito anos para o primeiro semestre. Esses focos são monitorados em tempo real por satélites. O estado contabilizou 465 focos de queimadas no primeiro semestre de 2024, um aumento de 50% em comparação ao mesmo período de 2023, configurando o pior início de ano desde 2016. Junho foi o mês mais crítico, com 183 ocorrências, o maior número dos últimos cinco anos, superado apenas por junho de 2019, que teve 170 focos.

Em contrapartida, janeiro registrou o menor número de focos, com 39 notificações, seguido por fevereiro. Na Amazônia Legal, que abrange Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão, foram contabilizados 22.058 focos de queimadas de 1º de janeiro a 1º de julho de 2024. Para que os satélites detectem os focos, é necessário que tenham pelo menos 30 metros de comprimento por 1 metro de largura. Nos satélites geoestacionários, a frente de fogo precisa ser duas vezes maior.

A situação é alarmante, e a cooperação da comunidade é fundamental para prevenir maiores desastres durante este período de seca severa.



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