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    porto velho, domingo 24 de novembro de 2024

Empresários acusados de ameaçar prefeito Hildon devem manter distância de 100 mts

Como resultado, foi determinada uma medida cautelar que exige que os acusados mantenham uma distância mínima de 100 metros das vítimas...


Redação

Publicada em: 06/08/2024 09:42:23 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: Os empresários Carlos Gilberto Xavier Faria e Iuri Daniel Serrate Faria, proprietários da Amazon Fort e sócios da ORIZON AMBIENTAL VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS, foram acusados de ameaçar de morte o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, e seu advogado Bruno Valverde. 

Como resultado, foi determinada uma medida cautelar que exige que os acusados mantenham uma distância mínima de 100 metros das vítimas e evitem qualquer forma de comunicação com elas.

A decisão foi tomada pelo juiz plantonista Jaires Taves Barreto, do 1º Juizado Especial Criminal, após o delegado da Polícia Civil, Osmar Casa, solicitar a medida à justiça e o Ministério Público emitir parecer favorável. A medida cautelar visa proteger a integridade física e psicológica do prefeito e do advogado, estendendo-se também a seus familiares.

Além de manter a distância mínima, Carlos Faria e Iuri Faria estão proibidos de entrar em contato com Hildon Chaves, Bruno Valverde, seus familiares e testemunhas do caso por qualquer meio de comunicação, incluindo telefone e redes sociais. 

Também não podem frequentar a residência e o local de trabalho do prefeito e do advogado, nem participar de eventos públicos institucionais onde os requerentes estejam presentes. O descumprimento de qualquer uma dessas medidas pode resultar na prisão preventiva dos empresários.

O Caso

No dia 29 de julho, o prefeito Hildon Chaves estava entrando no restaurante Paroca, na capital, quando foi abordado por Carlos Faria e Iuri Faria ainda na calçada do estabelecimento. Os dois teriam proferido ameaças de morte e insultos contra o prefeito e o advogado Bruno Valverde, que também chegava ao restaurante.

Hildon e Bruno registraram um boletim de ocorrência por ameaça, e a Polícia Civil solicitou medidas cautelares protetivas, que foram aceitas pelo Ministério Público. Os acusados, intimados para prestar depoimento, não compareceram. Com base nisso, o delegado solicitou as medidas cautelares, e o juiz plantonista aprovou o pedido.

Veja o vídeo:



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