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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
RONDÔNIA - Uma ação rápida com vistas a reduzir os impactos ambientais foi a proposta do exercício simulado de derrame de óleo no rio Madeira foi realizado nesta quarta-feira, 21, pela Hermasa Navegações S.A em parceria com a Protege Engenharia Civil e Ambiental e Porto Público de Porto Velho. O gerenciamento de risco está descrito no Plano Emergencial Individual (PEI) e os brigadistas das precisam estar capacitados para atender a demanda em qualquer eventualidade.
Para a simulação, a bióloga da Hermasa Navegações, Siloneide Vieira, substituiu o derramamento de óleo por casca e farelo de soja a montante (acima) do cais flutuante do Porto. “O farelo de soja é biodegradável e por isso não houve nenhum prejuízo para o meio ambiente. A densidade dele faz com que a mancha flutue, semelhante ao que aconteceria caso houvesse um vazamento de óleo, permitindo a realização da atividade. Os brigadistas levaram cerca de 11 minutos para conter a mancha”, detalhou.
Derrame de farelo de soja que simula o comportamento do óleo na superfície do rio
Segundo ela, o cenário da simulação foi montado com intuito de formar uma barreira com boias de contenção do derramamento, evitando o descolamento do material rio abaixo. Como ação de controle, as operações nos berços de atracação do cais flutuante foram paralisadas.
O engenheiro da Protege Engenharia, Júlio Magalhães, destacou que o PEI é uma ferramenta construída para atender a legislação brasileira. “A necessidade da implantação do plano é justamente estar preparado e capacitado para a eventualidade de um incidente ambiental e mitigar todos os impactos que possam causar. Hoje cumprimos uma etapa e estamos aptos para tal”, afirmou.
A ação faz parte da programação da IX Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário (SIPATP/2018) bem como também é uma alusão à comemoração do Dia do Rio, que acontece neste sábado, 24