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porto velho, quarta-feira 14 de maio de 2025
MUITO OBRIGADO, DONA ILDA!!!!!!
HOMENAGEM PEQUENA. GRATIDÃO IMENSURAVELMENTE GIGANTESCA
Resolvi escrever esse pequeno texto para reverenciar Nossa Querida Mãezinha.
A homenagem é modesta demais para fazer face a tudo que de maravilhoso ela nos propiciou. No entanto, cada um dá com aquilo que tem no coração; da mesma forma que cada pessoa recebe também de acordo com o que tem no coração.
Estamos tristes, mas o momento não é para tristeza.
É hora de dar graças. Efusivas graças.
Graças por termos tido uma bênção de mãe: completamente devotada ao lar, ao marido, a todos nós.
Uma mãe que, ao lado do Nosso Amado Pai, criou seis filhos, legando a todos o que de mais importante se pode deixar: caráter e honestidade.
Até no seu martírio de quatro meses de internação hospitalar e mesmo em sua passagem, ela seguiu nos ensinando tanto sobre união da família, a importância de estar junto, de um irmão amar o outro.
Como uma pessoa simples, sem instrução – formal – alguma, pode ensinar tanto àqueles à sua volta? Para muito além de a sabedoria não poder ser medida por frequência escolar, o fato é que só o amor permite tantas lições apreendidas ao longo dos tempos.
Detalhe: ensinava sem falar quase nada; mais pelo exemplo.
Ela foi ao encontro de Deus e do grande Amor de sua vida, de quem se separou há dezoito anos e cujo reencontro ela ansiava há tanto tempo.
O semblante de Dona Ilda, testemunhado por todos no enterro, inclusive pela Minha Amada Rosi, bem denunciava a paz, a serenidade e até mesmo a felicidade da partida.
No saudosismo que se seguiu à despedida, nós começamos a nos lembrar das coisas simples, dos momentos mais singelos, bobos que passamos com a Nossa Querida Mãezinha.
A beleza da vida se expressa assim. Nas coisas mais simples.
Não nos lembramos da pompa, da solenidade, da festividade, dos casamentos, formaturas, posses, cargos, dinheiro, de nada.
Lembramos do que é mais importante: a alegria de estar junto, nas situações mais pitorescas....
Essa é, por si só, uma Senhora Lição, não é mesmo? E ainda dá tempo de reprogramarmos nossas vidas para vivermos à altura.
A morte não é um fim. Acho que nem começo ela é. Talvez seja mera passagem.
E o mandamento de Moisés não se encerrou há sete dias. Pelo contrário, agora, com a passagem de nossos pais, é que devemos verdadeiramente honrá-los na face da Terra.
Pablo Picasso disse em certa ocasião que a morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.
Vivamos, então, uma vida com dignidade, honra, caráter – exatamente como o Senhor Waldemar Pereira da Trindade e a Senhora Ilda Rosa da Trindade nos ensinaram. Não viver assim será morrer todo dia.
Semeemos o amor ao próximo, assim como o amor entre nós. Nós podemos – e devemos – estar próximos que nem irmãos. Como já fomos um dia. Preservemos a união da família.
Nada, enquanto vivermos, terá sido mais importante....
Com Amor,
Reginaldo Trindade
PVH/RO, 26 de Maio de 2020
Sete Dias Depois