• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, quarta-feira 16 de julho de 2025

Plano do Brasil inclui expandir presença da Força Nacional na Amazônia

Apesar disso, os alertas de desmatamento na Amazônia Legal bateram recorde em março de 2021.


cnn

Publicada em: 22/04/2021 10:33:15 - Atualizado

Parte da estratégia do Brasil para combater o desmatamento na Amazônia é destacar 10 batalhões da Força Nacional para atuar na região por 1 ano. A medida está presente na proposta elaborada pelo governo federal para pedir US$ 1 bilhão aos Estados Unidos.

A Força Nacional já atua há mais de 1 ano na proteção das unidades de conservação federais da Amazônia contra o desmatamento e a extração ilegal de minério e madeira na região. Apesar disso, os alertas de desmatamento na Amazônia Legal bateram recorde em março de 2021.

A CNN Brasil teve acesso ao documento elaborado pelo governo federal. Além da ampliação da atuação da Força Nacional, o plano propõe medidas para desestimular a atividade ilegal na região.

O plano que foi elaborado pelo Brasil será apresentado ao governo dos Estados Unidos na Cúpula dos Líderes sobre o Clima, encontro organizado pelo presidente norte-americano, Joe Biden, e que começa nesta 5ª feira (22.abr).

O documento sugere o deslocamento para a Amazônia de um efetivo de 3.500 homens da Força Nacional. A proposta é que US$ 330 milhões sejam usados para fiscalização e controle. Segundo a CNN, o valor engloba o custo com pessoal, alimentação, hospedagem e o destacamento de viaturas e helicópteros.

O governo ainda quer a contratação e treinamento de 10.000 homens para trabalhar como guardas-parques em unidades de conservação. O objetivo é tirar as pessoas das atividades ilegais e colocá-las para atuar na fiscalização da floresta.

Parte do valor seria gasto com “pagamento por serviços ambientais”: incentivo econômico para que as pessoas parem de se engajar em atividades ilegais na Amazônia.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada em 3 de abril, o ministro Ricardo Salles (Meio AMbiente) falou sobre esse pagamento por serviços ambientais. O ministro afirmou que o objetivo é dar “a essas pessoas que serão fiscalizadas nessas regiões, que sofrerão as fiscalizações mais intensas, uma alternativa econômica para que não seja tão convidativo voltar à ilicitude”.



Fale conosco