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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
PORTO VELHO,RONDÔNIA- A efetiva internacionalização do aeroporto Jorge Teixeira e uma ampla campanha de divulgação em outros estados e países é uma das bandeiras de luta da Federação das Indústrias de Rondônia para este ano. “O empresário que está prospectando local para investimento não vai nem chegar aqui, porque não temos conexão com os nossos vizinhos aqui dos Andes, um imenso mercado consumidor e de troca comerciais com o que produzimos em Rondônia”, disse o vice-presidente de desenvolvimento econômico da Fiero, Adélio Barofaldi, acrescentando que solucionar o problema do nosso aeroporto depende mais de ação política do que recursos financeiros.
Adélio disse que este assunto já vem sendo debatido há muito tempo, sem que que haja uma ação política efetiva por parte de todas as forças interessados para solução do problema, reiterou Barofaldi durante a primeira reunião do Conselho de Representantes da Fiero, na última sexta-feira. O encontro contou com a participação de todo o setor produtivo de Rondônia e teve manifestação dos presidentes da Fecomércio, Raniery Coelho; da Faperon, Hélio Dias e contou ainda com a participação da Fundação Câmara de Dirigentes Lojistas (FCDL), da Associação Comercial e Empresarial de Porto Velho (Acep), da Associação de Jovens Empresários (AJE), Banco da Amazônia (Basa), da Associação Comercial de Rondônia (ACR), da Federação das Associações Comerciais, Organização das Cooperativas de Rondônia, Emater.
O vice-governador Daniel Pereira foi o convidado especial e proferiu palestra sobre as potencialidades de Rondônia.
Adélio destacou ainda que Rondônia é um dos estados que tem potencial tanto na agricultura -o setor primário - quanto em diversas outras áreas. “A Fiero juntamente com o Governo do Estado tem feito um trabalho muito importante na fomentação da ação industrial”, acentua Barofaldi.
O vice-presidente de desenvolvimento da Fiero realça que a federação sempre se pautou por estar na vanguarda de grandes temas de interesse do desenvolvimento regional. “Há trinta anos encampamos a bandeira da saída para o Pacífico e hoje ela é uma realidade, embora subaproveitada, no meu ponto de vista”, afirma Adélio, acrescentando que a indústria de Rondônia ainda não se beneficia da estrada do pacífico, em função de alguns gargalos burocráticos que dependem de Brasília para serem removidos.