Fundado em 11/10/2001
porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
PORTO VELHO,RONDÔNIA- Para fechar a escala de plantões médicos durante o período de carnaval nas UPAs leste e sul e Pronto Atendimento Ana adelaide e José Adelino, a Secretaria Municipal da Saúde (Semusa) vai contar com o reforço de dez médicos cedidos pelo governo do estado.
A relação com o nome dos médicos foi apresentada pelo secretário estadual da Saúde, Williames Pimentel, na manhã desta sexta-feira (9), em uma reunião no Ministério Público Estadual, por solicitação da promotora de defesa da saúde, Emília Oye.
Ao longo de vários dias o titular da saúde municipal, Orlando Ramires, o secretário estadual Williames Pimentel e o adjunto da Sesau, Luís Eduardo Marioquim, costuraram os detalhes do auxílio do estado nesse período em que a demanda por atendimentos aumenta expressivamente.
Inicialmente, cinco médicos da rede estadual integrariam a força-tarefa da Semusa, mas depois de uma roda de conversações entre as autoridades e o presidente do Cremero, Andrei Leonardo de Oliveira, em que todos se empenharam e não mediram esforços para garantir o atendimento à população nessa temporada, o número de médicos extras dobrou.
Como parte do acordo, os dez médicos integrarão as escalas de plantonistas a partir desta sexta (9) até a próxima quarta-feira de cinzas (14) na unidade de Pronto Atendimento Ana Adelaide. Também ficou acertado que a Sesau orientaria os atendimentos de urgência e emergência do corpo de bombeiros para a mesma unidade, assim como o SAMU.
A parceria entre as duas secretarias também contempla o abastecimento de algumas medicações e materiais de insumo. A rede de cooperação entre todos os órgãos se dá principalmente para garantir que no dia de maior movimento do carnaval, que é o sábado de desfile da Banda do Vai Quem Quer, cuja expectativa é de participação em torno de 100 mil brincantes, todas as unidades de pronto atendimento da capital estejam preparadas para dar assistência médica aos casos de urgência e emergência.
As unidades atendem os casos de saúde de atenção médica intermediária, como problemas de pressão, febre alta, fraturas, cortes e infartos. No local, os pacientes são avaliados de acordo com uma classificação de risco, podendo ser liberados ou permanecer em observação por até 24 horas ou, se necessário, serão removidos depois de passar pela regulação para o Hospital de Base dr. Ary Pinheiro ou Pronto Socorro João Paulo II.
Participaram da reunião no Ministério Público com a promotora Emília Oye, além dos secretários de Saúde, o diretor técnico do Hospital de Base, Rodrigo Bastos, o presidente do Cremero, Andrei Leonardo de Oliveira, o diretor do departamento de média e alta complexidade da Semusa, Saimon Araújo e o secretário adjunto da Sesau, Luiz Mairoquim.