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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
Em um cenário de forte disputa na economia internacional, os países precisam ser eficientes, ter um ambiente de negócios sofisticado, estimular a inovação, proporcionar uma boa infraestrutura para produção, nível da educação, preparo da população para lidar com novas tecnologias.
São cento e dezesseis indicadores, divididos em categorias como essas citadas, que o Fórum Econômico Mundial analisa para fazer o ranking de competitividade global. O levantamento é complexo, anual e avalia cento e trinta e oito países. O mais preparado pra competitividade no mundo, pelo nono ano seguido, é a Suíça.
Na sequência, os Estados Unidos, que é forte na eficiência e inovação. A medalha de bronze foi para Cingapura, líder global nos critérios de educação e treinamento.
O Brasil aparece logo atrás do Tajiquistão, na posição de número oitenta e à frente da Ucrânia.
O Brasil é também o último tijolo do grupo dos Brics. Na ordem por melhor desempenho, estão China, Rússia, Índia, e África do Sul, antes do Brasil.
Mas por que o Brasil vai tão mal?
Os maiores problemas na hora de fazer negócios por aqui, de acordo com o estudo, são nessa ordem: o peso dos impostos. A regulação do mercado de trabalho, a corrupção e a burocracia do governo.
A gente já esteve bem posicionado nesse ranking de competitividade. Em 2012, o Brasil ocupava o lugar de número quarenta e oito. Desabou de forma melancólica de lá para cá, chegou a posição 81 em 2016..
No meio de tanto indicador pavoroso, tem boa notícia. O Brasil recuperou uma posição em relação ao ano passado. Além disso, a instabilidade política e a dramática profusão de escândalos, melhoraram a percepção de transparência e de combate à corrupção, fazendo com que o país subisse onze degraus em um ano no ranking que avalia a robustez das instituições.