Fundado em 11/10/2001
porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
ARTIGO: Já chegamos à metade do mês de Fevereiro, findou-se o Carnaval, festa popular Brasileira que arrebata milhões de foliões, pessoas oriundas de diversos cantos do Brasil e até mesmo de outros países.
Mas uma coisa me incomoda nesta época, ouviremos e veremos algumas pessoas dizendo: que o ano só começa mesmo depois do carnaval, que o povo gosta mesmo é de diversão, e é por isso que o país não vai para frente.
Veja só, o povo que forma a grande massa de trabalhadores neste país é sempre são os mais massacrados, recebem cobranças de todos os lados até mesmo críticas de pessoas da mesma classe social... O Governo espreme a população com altos impostos em troca oferece o mínimo de uma assistência que já é básica.
A saúde do país vai de mal a pior, a falta de medicamento nos postos de saúde, o sucateamento dos equipamentos hospitalares e a defasagem no número de profissionais são só alguns dos tantos problemas que afetam a saúde brasileira, tantas vidas poderiam ser poupadas se houvesse um mínimo de respeito pelo povo.
A nossa educação que tristeza, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudante (PISA) a educação do nosso país ano após ano vem despencando (https://exame.abril.com.br/brasil/brasil-esta-entre-os-8-piores-em-ciencias-em-ranking-de-educacao).
Quando analisamos os índices de violência no país temos a sensação que vivemos em uma guerra. Nesta terça feira de carnaval (13/2/2018) só no Estado do Rio de Janeiro já é contabilizado 16º policial militar morto neste ano, um absurdo.
Até quem é para nos proteger está precisando de proteção (https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2018/02/13/interna_nacional,937536/sobe-para-16-numero-de-policiais-militares-mortos-no-rio.shtml).
Diante de tais fatos direi, deixa o povo se divertir, afinal é o único direito constitucional (C.F. art. 215) que o governo ainda não privou a população.
E de agora em diante passarei a exigir dos governantes a mesma destreza e investimento na saúde, educação e segurança, afinal nem só de folia vive a população, irei observar as ações dos governos municipais, estaduais e federais neste restante de ano, pois vejo que da mesma forma que os Imperadores da Roma Antiga usavam a chamada “Política do Pão e Circo”, onde o Estado buscava promover espetáculos como meio de manter os plebeus afastados das decisões políticas e das questões sociais, e me parece que os nossos governantes usam esses eventos como anestesia social para encobrir sua má administração em outros setores do serviço público.
A partir de hoje usando a balança da justiça cobremos tudo e todos, a parcela da sociedade que cai na folia alguns dias do ano e trabalha outros muitos dias para pagar os impostos e sustentar um aparelho estatal ineficaz, mas também cobraremos principalmente aquela outra pequena parte da sociedade que trabalha pouquíssimos dias do ano e fazem folia quase o ano todo com os nossos dinheiro.