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porto velho, quarta-feira 11 de dezembro de 2024
Rondonoticias - Rubens Coutinho, editor do Tudorondonia
Publicada em: 28/03/2018 10:17:44 - Atualizado
Porto Velho, Rondônia - A administração do prefeito Hildon Chaves (PSDB) terminou antes de começar. Hildon demonstrou, neste um ano e pouco de governo, uma absoluta inaptidão – para não chamar de incompetência – no exercício do comando do Executivo Municipal.
A cidade está mais abandonada do que na administração passada e o prefeito tucano corre o sério risco de suplantar seu antecessor em incompetência, incúria- também conhecida como preguiça- ou desleixo com a coisa pública.
Cercado de gente incompetente, o prefeito ainda acredita que manda na prefeitura, mas quem dá as cartas mesmo são pessoas da pior qualidade, que ocupam cargos para os quais não possuem a menor qualificação.
Não bastasse a incompetência, começam a surgir na “administração” Hildon Chaves rumores de corrupção, de contratos não explicados e suspeitas que, se não recaem diretamente sobre o prefeito, atingem o grupo político que viabilizou sua candidatura ao cargo.
Como explicar para a população, numa cidade infestada de buracos, de ruas enlameadas, intrafegáveis, de infernais alagações, de postos de saúde abandonados; enfim, como explicar a compra de milhares de toneladas de cal pela Prefeitura, um negócio no mínimo obscuro que está a merecer a atenção do hoje compassivo Ministério Público e do contemplativo Tribunal de Contas de Rondônia ?
Hildon Chaves ganhou a eleição porque convenceu a população de que representava o novo. Também passou uma imagem de dinamismo, competência e honestidade. Sua prática na administração, no entanto, não corresponde ao discurso de campanha. Velho não quer dizer velhaco, mas as vezes o novo resulta em velhacaria.
Até hoje o prefeito não conseguiu compor uma equipe estável. Dia sim, dia não ele troca de auxiliares como quem muda de roupa, sem, contudo, melhorar a eficiência administrativa.
O prefeito também dá mostras de ter pouco apreço ao trabalho. Gasta boa parte do seu tempo viajando ou fazendo live no Facebook. Não anda pelas ruas da cidade, não conversa com a população e está cada vez mais isolado em seu gabinete refrigerado, cercado de bajuladores que só dizem aquilo que agrada aos seus ouvidos.
Não é à toa que já circulam rumores de renúncia.