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    porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024

Apadrinhando uma História: projeto faz campanha no Porto Velho Shopping


TJ RO

Publicada em: 14/11/2018 09:04:41 - Atualizado


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    RONDÔNIA - O rompimento do vínculo com a família, seja por separações, dificuldades relacionais, abandonos ou mesmo pela morte, é uma situação comum para crianças e adolescentes de unidades acolhedoras. Em Porto Velho, há quatro anos, o projeto Apadrinhando uma História surgiu como uma possibilidade de amenizar as ausências familiares na vida dessas crianças. Uma ação realizada semana passada, no Porto Velho Shopping, sensibilizou nove pessoas a se cadastrarem como padrinhos e madrinhas.

    O 2º Juizado da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Rondônia, juntamente com o Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude do Ministério Público do Estado, o Serviço de Acolhimento Institucional da Secretaria de Assistência Social de Porto Velho e a Comissão Estadual Judiciária de Adoção, são os idealizadores do projeto.

    O projeto possui três formas de apadrinhamento previstas e que permitem às pessoas com disponibilidade para se tornarem padrinhos ou madrinhas, se prepararem, assim como aos futuros afilhados, a respeito dos objetivos, como por exemplo saber distinguir entre 

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    apadrinhamento e adoção, evitando, desse modo, que se confundam ou se criem expectativas diferentes das propostas.

    As modalidades de apadrinhamento são: afetivo, aquele que visita regularmente a criança ou adolescente, buscando-o para passar finais de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia; o provedor, aquele que dá suporte material ou financeiro à criança e ao adolescente, seja com a doação de materiais escolares, calçados, brinquedos, seja com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar e prática esportiva; e o prestador de serviço, profissional liberal que se cadastra para atender as crianças e adolescentes participantes do projeto, conforme sua especialidade de trabalho, prestando o seu serviço.

    “Quando não se pode fazer tudo, faz-se um pouco”, disse a coordenadora do projeto, Suelen Soares, ao lembrar que muitas pessoas têm a ideia de que é muito oneroso ou trabalhoso aderir a uma ação social como o Apadrinhando uma História.

    “O apadrinhamento é uma nova direção que se dá ao caminho tão complexo de quem perdeu, às vezes, a autoestima e a esperança de um dia pertencer a uma família, mesmo que seja simbólica”, disse a juíza Sandra Merenda, da Comissão Estadual Judiciária de Adoção.


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