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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Depois de travarem uma árdua luta na defesa intransigente dos interesses dos servidores junto a PEC da Reforma da Previdência Estadual, os sindicatos unidos foram recebidos na tarde desta terça-feira, 24, pelo Presidente do Poder Legislativo deputado estadual Alex Redano, para uma segunda rodada de negociações, já aberta anteriormente, por iniciativa do deputado Cirone Deiró.
Também estiveram presentes na reunião, os deputados Adelino Follador (DEM), Lazinho da Fetagro (PT), Dr. Neidson (PMN), Jair Montes (Avante), Anderson Pereira (Pros), Ezequiel Neiva (PTB) e Luizinho Goebel (PV).
Na pauta, a discussão da proposta feita pelos sindicalistas, de criação de um grupo de trabalho para acompanhar de perto as discussões da PEC e, por conseguinte, sugerir propostas que contemplem os interesses da categoria.
Depois dos debates, os parlamentares decidiram aprovar, por ato do próprio Legislativo, a criação do grupo de trabalho proposto, com a participação de representantes dos poderes e instituições, além dos sindicatos, em formato e atuação, a serem definidos posteriormente.
Na oportunidade, as lideranças sindicais usaram da palavra e cobraram dos parlamentares que seja aberto o diálogo com as categorias que representam, a fim de que o resultado seja satisfatório, tanto para os servidores, quanto para o Estado.
Por seu turno, restou claro, que os deputados entenderam que a Reforma da Previdência é necessária para que haja um ajuste e equilíbrio nas contas previdenciárias, e que essa discussão também precisa girar em torno de uma melhor proposta a ser votada, com o mínimo de impacto na vida dos servidores.
Ao usar da palavra a presidente do Sinjur, Gislaine Caldeira, declarou: “queremos ser ouvidos e não podemos aceitar que os servidores sejam penalizados. Sabemos que problema existe, mas nossos representados não deram causa a esta situação. Queremos fazer apontamentos e colocar em discussão nossas ideias. Temos um trabalho em conjunto entre todos os sindicatos e vamos mostrar nossos questionamentos no grupo de trabalho e defender com todo vigor a categoria que representamos”, enfatizou.
A matéria foi retirada da Casa Leis pelo próprio Executivo, que é seu autor, e um novo projeto está sendo gestado.