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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 tiveram início no dia 24 de agosto desse ano e estão previstos para terminar em 5 de setembro. Faltando três dias para o fim da competição, os atletas paralimpícos brasileiros já conquistaram 19 medalhas de ouro, 13 pratas e 22 bronzes. Com esse resultado, o país tem seu rendimento parcial como o segundo melhor da história do Brasil em uma Paralimpíada.
Depois é a vez dos Jogos Paralímpicos Universitários, que reúnem atletas matriculados e com frequência ativa em instituições de Ensino Superior da rede pública ou privada de todo o Brasil, reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), e alunos de universidades estrangeiras. Os participantes puderam se inscrever até julho desse ano.
Neste ano, a competição será realizada entre os dias 16 a 19 de setembro em São Paulo. Ao todo, sete modalidades compõem o programa esportivo das Paralimpíadas Universitárias, sendo elas: Atletismo, Bocha, Judô, Natação, Tênis de Mesa, Parabadminton e Basquete 3×3.
O evento estimula a prática esportiva dos estudantes com deficiência física, visual e intelectual. De acordo com o ex-atleta paralímpico e vice-presidente do CPB, Yohansson Ferreira, a expectativa para esse evento é tornar o paradesporto universitário cada vez maior.
“Tivemos um ano tão importante de acontecimentos agora, com Jogos Olímpicos, Paralímpicos, e todos os atletas – desde o estudantil, passando pelo universitário, alto rendimento, querem estar sempre em ação, sempre em competição. E a retomada das Paralímpiadas Universitárias abrange um quadro muito grande de atletas, que estão ansiosos para competir. E isso já é um preparativo para as competições que virão nos próximos anos”, destaca Yohansson. Dentre os competidores está Marisete Pereira dos Santos, 24, aluna do curso de Educação Física da Uniasselvi de São Paulo. Ela busca uma boa colocação em três modalidades: lançamento de dardo, lançamento de disco e arremesso de peso.
Também aluno da mesma instituição, porém na cidade de Santa Catarina, Alexsandro Nicolletti, de 30 anos, está no 4º semestre de Segurança da Informação, e concorrerá na modalidade bocha.
Os jogos são realizados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e do Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial do Esporte, com apoio do Governo do Estado de São Paulo e do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF).