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Sintero soma-se à luta em Brasília contra a Reforma Administrativa e o desmonte do serviço público

O texto deve ser colocado para votação no plenário da Câmara dos Deputados nos dias 19 e 20 de outubro e, caso seja aprovado, promoverá o verdadeiro desmonte do serviço público.


Assessoria

Publicada em: 05/10/2021 17:01:26 - Atualizado


RONDÔNIA - O Sintero, representado pela presidenta Lionilda Simão e o secretário de Política Sindical e Estudos Socioeconômicos, Hiata Andresson Souza Silva, está em Brasília com intuito de colaborar com a luta e pressão junto aos deputados federais para que rejeitem a Proposta de Emenda na Constituição (PEC) nº 32/2020, que trata da Reforma Administrativa. O texto deve ser colocado para votação no plenário da Câmara dos Deputados nos dias 19 e 20 de outubro e, caso seja aprovado, promoverá o verdadeiro desmonte do serviço público.

Pela manhã desta terça-feira (05/10), representantes sindicais, de movimentos sociais e profissionais da Educação atenderam ao chamado da Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e ocuparam o aeroporto de Brasília para recepcionar os parlamentares que estão chegando à cidade, pedindo para que os mesmos posicionem-se contrários à PEC 32/2020. Pelo período da tarde, os manifestantes devem se reunir na Câmara dos Deputados e visitar os gabinetes de alguns líderes de bancadas. A programação segue no mesmo formato na quarta-feira (06/10).

A PEC 32/2020 prevê o fim da estabilidade dos servidores públicos, terceirização dos serviços, diminuição de salários em até 25%, extinção dos concursos públicos, possibilitando que o apadrinhamento político e práticas de corrupção se tornem cada vez mais comuns no serviço público, entre outros.

O Sintero ressalta que mantém sua mobilização virtual e convoca os trabalhadores/as em educação de Rondônia para que participem e pressionem os parlamentares do Estado a votarem contrários à proposta.

"Não poderíamos deixar de contribuir com essa luta, pois a Reforma Administrativa atingirá a todos. Além de deixar os servidores públicos completamente vulneráveis à perseguições, assédios e desmandos, ela penaliza a população que será impossibilitada de ter acesso aos serviços básicos, tais como de saúde e educação”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.


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