Fundado em 11/10/2001
porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos a pesquisa Global Trustworthiness Index 2021 mostrou que o lugar mais alto do pódio no Brasil é reservado aos professores. Os profissionais da educação foram citados por 68% dos brasileiros como digna de confiança, empatada com os cientistas. Em segundo lugar ficaram os médicos, com 66%. Em terceiro, mesmo que em menor proporção, ficaram os membros das Formas Armadas e os homens e mulheres comuns, ambos com 35%.
Realizada em 28 países, o estudo aponta que desses o Brasil e o Chile são os que mais confiam nos professores, com percentual de 68% dos respondentes demonstrando confiança. Em segundo lugar está a Rússia (67%) e, na terceira posição, ficam empatados Malásia, China e Arábia Saudita (cada um deles com 65%). Em contrapartida, os japoneses (22%), sul-coreanos (33%) e alemães (40%) são as nacionalidades que menos enxergam a profissão de professor como confiável. E se os professores estão em primeiro lugar, em contrapartida, os menos confiáveis são os políticos em geral, com 77% da opinião dos brasileiros. O segundo lugar na lista negativa não foi muito diferente: 65% dos entrevistados no país responderam "os membros do governo". Para completar o pódio, os banqueiros não são confiáveis para 47%.
Os ofícios que menos inspiram confiança, de acordo com a média global, são os políticos em geral (citados por 63% como não-confiáveis), os membros do governo (54%) e os executivos publicitários (37%) - esses últimos não ganharam destaque na lista brasileira.
A pesquisa foi realizada on-line e ouviu 19.570 entrevistados com idades entre 16 e 74 anos. Os dados foram coletados de 23 de abril a 07 de maio de 2021. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais. Confira abaixo a lista completa das profissões e o seu percentual de confiabilidade:
1º - Professores (68%)
1º - Cientistas (68%)
2º - Médicos (66%)
3º - Membros das forças armadas (35%)
3º - Homens e mulheres comuns (35%)
4º - Policiais (30%)
5º - Jornalistas (34%)
6º - Pesquisadores de opinião (IBGE, IBOPE...) (33%)
7º - Funcionários Públicos (27%)
8º - Apresentadores de televisão (26%)
8º - Juízes (26%)
9º - Padres, clérigos e pastores (25%)
10º - Empresários (23%)
11º - Advogados (22%)
12º - Publicitários (19%)
13º - Banqueiros (14%)
14º - Trabalhadores do governo (9%)
15º - Políticos em geral (6%)