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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
PORTO VELHO-RO: Investir em logística para aumentar a competitividade da indústria e da produção de Rondônia. Esse é o pensamento da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), que além de sediar o Norte Export – Fórum Regional de Logística e Infraestrutura Portuária, se fez presente no primeiro painel do evento, que tratou do Desenvolvimento econômico de Rondônia sob a ótica das operações portuárias, nesta terça-feira, 13, em Porto Velho.
Representando o presidente da FIERO, Marcelo Thomé, o superintendente Gilberto Baptista (foto), falou que o custo de transporte elevado inviabiliza novos investimentos na região. “Precisamos de investimentos robustos, uma vez que Rondônia desponta como um dos principais exportadores de carne do Brasil.
Em grãos, somente em 2021, o estado exportou mais de 2 milhões de toneladas de grãos, e até agosto deste ano, já superamos esse número, somando a isso, 8 milhões de toneladas oriundas do Mato Grosso, que transitaram por Rondônia”, afirmou Baptista.
Por isso, de acordo com o superintendente da FIERO, é necessário que haja, investimentos na hidrovia do Madeira, que o rio tenha condições de plena navegação os 365 dias do ano, e 24 horas de operação. “Além da hidrovia, precisamos ter estradas em condições de atender a demanda do Estado”, ressaltou Gilberto Baptista.
Com relação às privatizações das rodovias, Baptista explicou que é necessário analisar e estudar a modelagem dessas concessões. “Os investimentos são necessários, pois a BR-364 é o vetor do desenvolvimento do Estado. Porém os estudos devem partir da seguinte premissa: qual será o custo para recuperação dos investimentos feitos na rodovia, para que não fiquem onerosas”, ponderou o superintendente da Federação.
Além da BR-364, Gilberto Baptista pontuou outras rodovias que necessitam de investimentos para viabilizar a trafegabilidade no Estado. Entre elas a BR-429, que faz a ligação da região central do Estado ao município fronteiriço de Costa Marques, que possui condições de receber um porto, e a BR-425, que faz a ligação da BR-364, a Guajará Mirim, que também pode ganhar protagonismo como uma saída hidroviária.