VILHENA - Passando mal e com um teste para Covid-19 com resultado “inconclusivo” e outro negativo, a atendente de um provedor de internet de Vilhena, Júlia Manenti Carinhena, de 18 anos, perambula a quatro dias de uma unidade de saúde para outra a procura de atendimento médico, devido o despreparo e desinformação das equipes responsáveis pela Central de Covid do município.

A jovem que realizou o primeiro exame no dia 19 deste mês, por estar apresentando os sintomas da Covid-19, passou por "uma luta" para localizar o resultado do exame, que ninguém sabia onde estava. A peregrinação incluiu, além de idas e vindas aos postos de saúde e Hospital Regional, 17 ligações para a Central do Covid, que não foram
atendidas.

Após finalmente encontrar o resultado do exame, Júlia recebeu o diagnóstico inconclusivo e precisou realizar outro teste e passou a ser empurrada de unidade para unidade devido a desinformação entre os servidores.

Após um tempo perambulando, Júlia foi encaminhada novamente ao Hospital Regional, onde ouviu dos servidores que não sabiam como realizar o teste rápido que havia acabado de ser entregue na unidade.

Com uma seringa de sangue retirada de uma das veias do braço para a realização de um teste rápido, que apresentou resultado negativo, ainda se sentindo mal, a jovem procurou o posto de saúde João Luíz novamente, devido à unidade ser localizada na área em que reside, mas foi informada de que tinha que retornar na parte da tarde para passar por um médico epegar atestado.

De volta na parte da tarde, Júlia teve o atendimento negado com justificativas infundadas e procurou a reportagem para denunciar a situação de descaso que está sofrendo e por temer contaminar familiares já idosos e colegas de trabalho, tudo isso, segundo ela, “devido ao despreparo das equipes que realizaram os exames”.

Procurada pela reportagem do site, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal afirmou que irá entrar em contato com o Posto de Saúde onde a paciente se encontra para se informar sobre o assunto.