RONDÔNIA - A Polícia Civil de Buritis com equipe do SEVIC Chefe EDER Trindade e Delegado Leomar prendeu em flagrante delito por FEMINICIO e FRAUDE PROCESSUAL o nacional D.S.N de 47 anos de idade, após esse ir á Delegacia e narrar que sua esposa teria cometido suicídio durante a noite, amarrando-se uma corda no pescoço e pendurando dentro do banheiro.

Com apoio da Perícia, do Médico Legista os investigadores constataram que D.S.N teve um corte profundo no queixo por um golpe de facão e segundo o próprio foi causado por sua esposa durante uma briga do casal, momento que ingeriam bebidas alcoólicas em casa com somente os dois na residência logo após as visitas irem embora do recinto.

O agente autuado contou na primeira versão que após levar um corte de facão ficou do lado de fora da casa uns vinte minutos e ouviu um barulho dentro da casa e resolveu quebrar a porta momento que viu sua esposa amarrada pelo pescoço dentro do banheiro. Depois disse que soltou a corda e tentou reanimar a vítima com respiração boca a boca e não conseguindo foi para casa do filho a quase quinze quilômetros de distância.

Com diligências no local do crime a equipe constatou divergências na versão do SUICIDIO, colheu materiais para periciar e observou vestígios de luta corporal, entrevistou vizinhos e conclui no local de crime que a dinâmica narrada foi artificializada em especial havia marcas de sangue próximo onde estava a corda que foi encontrada no pescoço da vítima. Outro dado a vítima desfaleceu com os dois chinelos no pé, o esposo tinha marcas de unhas na região do pescoço e orelhas sinalizando defesa pela vítima.

Diante das contradições o suspeito resolveu ficar em silêncio, pelo seu direito de não fazer prova contra si, não obstante foi autuado em flagrante e encaminhado para o presídio local.

Segundo Dr. Leomar é digno de elogio o laborioso trabalho das equipes da Polícia Civil, Dr. Eder (Médico Legista Nomeado), PM e Perícia durante a noite e o dia, em especial os investigadores que analisaram todo o material colhido e para concluir que não se tratava de suicídio, pelo que resultou da investigação.

O Inquérito será encaminhado ao Ministério Publico nesse dez dias e caso condenado o infrator pelo júri popular pode pegar até trinta anos de cadeia