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porto velho, sábado 23 de novembro de 2024
Edison Brittes Júnior, conhecido como Juninho Riqueza, confessou ter matado o jogador Daniel Corrêa em outubro, mas antes disso ele recebeu conselhos do policial civil afastado Edenir Canton, através de áudios no WhatsApp, para contratar um advogado, segundo o UOL, que teve acesso aos áudios.
Conhecido como Gaúcho, o Policial Civil aconselha Juninho a não procurar o defensor Cláudio Dalledone Júnior sem antes "montar uma estratégia" de defesa. "Juninho, sou eu, o Gaúcho. Não vai atrás do Dalledone. Vem aqui. Não vai atrás do Dalledone senão você vai tomar no c*. Passa aqui que temos que montar uma estratégia técnica. Senão o Dalledone só fica na conversa, te prende e você está fodi**".Canton foi afastado para responder processo por homicídio cometido em 2015. O advogado do policial é Rafael Pellizzetti e foi indicado a Edison Brittes. O advogado explicou ao UOL Esporte que não aceitou defender Juninho no caso Daniel.
"Ele me procurou no dia 31 de outubro [quatro dias depois do crime]. Edison Brittes me relatou o que tinha corrido e em virtude da brutalidade e covardia do crime, eu entendi que não poderia fazer esse tipo de defesa e aí ele decidiu por um próximo advogado. Esses áudios foram feitos entre ele e meu celular".