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porto velho, segunda-feira 5 de maio de 2025
MUNDO: A pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta dentro de um apartamento em Tóquio, no Japão, na noite da última quinta-feira, 1º. A vítima tinha sinais de queimadura e parte de seus itens foram levados. As circunstâncias da morte são apuradas.
Mestre em Linguística, a jovem estava a passeio pela Ásia e foi até o Japão para acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, que ocorreu em 6 de abril. Ela ainda teria ido visitar parentes do namorado, Coréia do Sul.
Em entrevista ao Estadão, um amigo que não quis se identificar, afirmou que ela foi encontrada no imóvel próximo ao Aeroporto Internacional de Narita. Familiares teriam dito a ele que, uma bolsa com documento foi deixada para trás, o que ajudou na identificação do corpo por porte dos agentes japoneses.
Embora estivesse viajando sozinha, Amanda mantinha contato frequente com o namorado, que estaria no Brasil. Naquele dia, a pesquisadora parou de enviar mensagens ao companheiro cerca de duas horas antes de embarcar para um voo marcado às 22h (do horário de Tóquio, de quinta.
Desconfiado que algo poderia ter ocorrido, o namorado avisou a família, que contatou o consulado brasileiro no Japão e a companhia aérea do voo que Amanda deveria pegar. Segundo o amigo de Amanda, a empresa confirmou que ela não tinha embarcado.
“Ele (namorado) tinha a última localização da Amanda e foi a partir disso que localizaram o corpo em um apartamento bem próximo ao aeroporto”, explicou ao jornal.
Ainda conforme o relato do colega, o namorado da vítima sabia que ela tinha conhecido um homem indiano durante a viagem e que havia demonstrado certo receio com relação ao indivíduo. Ela chegou a passar o contato dele para o companheiro. “Porém, o número deste indiano não está mais cadastrado no WhatsApp”, disse o amigo.
Amanda era natural da cidade de Caldazinha, em Goiás. Formada em Letras, ela havia acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.