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porto velho, quarta-feira 7 de maio de 2025
MUNDO: A pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos, encontrada morta em um apartamento em Tóquio, no Japão, disse em suas redes sociais que o país asiático era "muito seguro" e que gostaria de viver lá. A publicação foi feita um dia antes de Amanda morrer, na última quinta-feira, 1º.
Em uma sequência de vídeos gravados no Japão, a pesquisadora descreve como ficou encantada com a capital, Tóquio, e com cidades do interior japonês. "Olha que delícia de lugar, o interiorzinho do Japão, gente, dá pra morar. É qualidade de vida, é uma paz. As ruas limpinhas, tudo muito limpo e organizado. A cidade muito fofinha", diz Amanda ao mostrar trechos de uma cidade japonesa.
Na sequência, Amanda publicou um novo vídeo no qual exalta a segurança do país. Isso ocorreu porque, após esquecer uma mochila com o passaporte e dinheiro em um trem-bala, ela conseguiu recuperar os pertences.
"Minha mochila que eu havia perdido no trem bala e esquecido. Foi mandada de volta para o hotel que eu estou hospedada. Meu dinheiro está aqui, não mexeram. Nem no meu passaporte. Eu tenho dinheiro aqui (em outra bolsa) e não mexeram. Gente, o Japão é muito seguro, sério. Fiquei impressionada. Que país que você vai perder sua mochila com dinheiro e eles vão te devolver ela intacta. Cara, aqui é incrível. Por isso que eu quero mudar para cá", relatou.
A jovem planejava voltar para a cidade natal, Caldazinha (GO), no final de maio.
Mestre em Linguística, a jovem estava a passeio pela Ásia e foi até o Japão para acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, que ocorreu em 6 de abril. Ela ainda teria ido visitar parentes do namorado, na Coreia do Sul.
A morte de Amanda foi confirmada pelo governo de Goiás, que afirmou estar providenciando o auxílio funerário. Em nota, o Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás declarou que está em contato com a família da pesquisadora e providencia “a abertura e o andamento do processo que solicita o auxílio funerário para goianos vitimados no exterior”.